Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Poluentes Orgnicos Persistentes (POPs) são compostos altamente estáveis e que persistem no ambiente, resistindo à degradação química, fotolítica e biológica. Têm a capacidade de bio-acumular em organismos vivos, sendo tóxicos para estes incluindo o homem. Actuam negativamente sobretudo como disruptor dos sistemas reprodutivo, imunitário e endócrino, sendo também apontados como carcinogénicos. Outra característica muito importante é o facto de serem transportados a longas distncias pela água, vento ou pelos próprios animais. Os POPs podem ser divididos em pesticidas (ex. DDT, aldrina, toxafeno), em Policlorobifenilos (PCBs) e Dioxinas e Furanos, sendo estes resultantes sobretudo de incinerações industriais e de resíduos. Os pesticidas começaram a ser usados em larga escala após a II Guerra Mundial tanto na protecção de culturas agrícolas como em prevenção de doenças (malária)
[1] [2] [3].
O uso destes pesticidas salvou milhões de vidas ao serem utilizados para liquidar insectos transmissores de doenças, como é o caso do mosquito da malária. Contudo o efeito negativo destes compostos na agricultura bem como no ambiente, começou a ser mais evidente a partir dos anos 50. Rachel Carson em 1962, alertou para o perigo do uso desmedido de pesticidas sobretudo DDT, ao publicar o seu livro Silent Spring [1].