[editar] Energias tradicionais
Por sua natureza geológica a Bolívia produz mais gás natural do que petróleo. O consumo nacional de produtos petrolíferos alcançou em 2001 a produção de 12.408.800 barís por dia, incluindo os derivados de petróleo. As reservas de gás natural teve a produção de mais de 54,9 trilhões de m3 valorizados em 150.000 milhões de dólares, é a segunda maior reserva de gás natural da América do Sul, depois da Venezuela, estima-se que as reservas aumentem de 200 a 300 trilhões m3. É a base da economia boliviana, depois da nacionalização das empresas por Evo Morales a Bolívia quebrou os contratos de exportação com países como Argentina e Brasil.
O potencial hidroelétrico está em 39.900 MW de potência, e pode alcançar uma produção de 177.669 GWh. A principal região do país é a Cordilheira oriental dos Andes que concentra a maior potencial hídrico por estar em altas altitudes, favorecendo hidroelétricas, começando na Cordilheira de Apolobamba e se estende por Muñecas, Real de La Paz, Tres Cruces, Santa Vera Cruz e Cochabamba, aproximadamente 350 km.
A indústria elétrica boliviana comprende a geração, transmissão, distribuição, comercialização, importação e exportação de eletricidade. A energia elétrica é consumida principalmente através do Sistema Interconectado Nacional (SIN) que está integrado com os principais centros de produção e consumo da Bolívia como La Paz, Cochabamba, Oruro, Potosí, Chuquisaca e Santa Cruz e cobre cerca de 90% do mercado nacional, adicionalmente se conta com pequenos sistemas com características diversas em cidades menores que cobrem o restante de 10% do mercado elétrico nacional.
A redes de distribução do conjunto de distribuidores do sistema SIN cresceram de 18.600 km a 26.000 km. No ano de 2006 exportou para países vizinhos como Paraguai, Peru, Chile, Argentina e Brasil já que foram criados mais centrais hidroelétricas que podem satisfazer a demanda de cidades locais.