Guerra civil
O presidente Abdelaziz Bouteflika obtém uma grande vitória, em janeiro de 2000, com o anúncio do desmantelamento do Exército Islmico de Salvação (EIS), braço armado da Frente Islmica de Salvação (FIS). A guerrilha fundamentalista fica restrita ao Grupo Islmico Armado (GIA) e à facção Da´wa wal Jihad, menores que o EIS.
País mais afetado pelo fundamentalismo islmico no norte da África, a Argélia mergulha na guerra civil em 1992, quando o governo anula as eleições parlamentares vencidas pela FIS. Até 2000, mais de 80 mil pessoas são mortas em massacres e atentados promovidos pela FIS, pelo GIA e pelas forças de repressão do governo argelino.
O presidente Bouteflika consegue 98,63% de votos favoráveis em plebiscito sobre seu plano de paz, em setembro de 1999. Mais de 1,5 mil guerrilheiros do EIS aceitam a anistia oferecida pelo governo, e que dura até janeiro de 2000. Os grupos rebeldes remanescentes prosseguem, porém, a campanha terrorista e cerca de 200 pessoas são mortas durante o Ramadã, mês sagrado para os islmicos, que termina em janeiro.