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A história do Benim é conhecida desde os descobrimentos e daí se pode ver que é muito mais antiga.
O território onde Benim se localiza era ocupado no período pré-colonial por reinos separados, dos quais o mais poderoso foi a do reinado Fon de Daomé. No entanto, o Reino do Benim foi igualmente grande na região, mantendo-se ainda hoje suas tradições e arte na vizinha Nigéria.
A partir do século XVII, os portugueses estabelecem entrepostos no litoral, conhecido então como Costa dos Escravos. Os negros capturados são vendidos no Brasil e no Caribe. No século XIX, a França, em campanha para abolir o comércio de escravos, entra em guerra com reinos locais. Em 1892, o reinado Fon é subjugado e o país torna-se protetorado francês, com o nome de Daomé. Em 1904 integra-se à África Ocidental Francesa. O domínio colonial encerra-se em 1960, quando Daomé torna-se independente, tendo Hubert Maga como primeiro presidente. A partir de 1963, o país mergulha na instabilidade política, com seis sucessivos golpes militares.
Em 1972, um grupo de oficiais subalternos toma o poder e institui um regime esquerdista, liderado pelo major Mathieu Kérékou, que governa até 1990. Funda-se então a República Popular do Benim. Kérékou nacionaliza companhias estrangeiras, estatiza empresas privadas de grande porte e cria programas populares de saúde e educação. A doutrina oficial do Estado é o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o comércio permanecem em mãos privadas.
Em 1975, o país passa a se chamar Benim. O regime político entra em crise na década de 80, e o governo recorre a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do pluripartidarismo, surgem mais de 50 partidos. Nicéphore Soglo, chefe do governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991. Em 1996, ele perde as eleições para Kérékou, que governa até Abril de 2006, quando decide não concorrer novamente, sendo substituído por Yayi Boni.