O Egipto ptolemaico
Em 333 a.C., Alexandre Magno derrotou os Persas na Batalha de Issus, e, no Outono do ano seguinte, ocupou o Egipto, onde foi recebido como libertador pelo povo. Antes de partir para novas campanhas militares no oriente, Alexandre fundou na região ocidental do delta do Nilo a cidade de Alexandria, que seria nos séculos seguintes a metrópole cultural e económica do Mediterrneo e capital da dinastia.
Alexandre morreu em 323 a.C., mas sua sucessão não ficou assegurada. Nos anos seguintes os seus generais dividiram entre si o império criado por ele. Um destes generais, Ptolemeu, que já estava instalado como governador do Egipto, pegou em 305 a.C. o título de basileus (rei), fundando a dinastia ptolemaica que governou o Egipto até 30 a.C..
A última representante da dinastia ptolemaica foi a famosa rainha Cleópatra, que tentou recuperar a glória do reino anterior, tornando-se aliada dos romanos Júlio César e Marco António. Os seus esforços mostraram-se inúteis, sendo vencida pelas forças romanas de Octaviano na Batalha de Ácio.