O Egipto romano e bizantino
Após a derrota de Cleópatra, o Egipto é agregado no Império Romano como uma província administrada por um prefeito de origem da cavalaria que era diretamente responsável pelo imperador. Augusto decretou o fechamento da entrada de senadores ou de cônsules no território, já que tinha medo que eles tomassem posse do local. O primeiro prefeito que o Egipto conheceu foi Caio Cornélio Galo, que acabaria caindo em desgraça.
De acordo com a tradição, o cristianismo teria sido introduzido no Egipto por São Marcos, mas esta afirmação não é sustentada pelas fontes históricas. No final do século III, o Egito já tinha se cristianizado. Em 325 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria, que era o segundo mais importante após o Patriarcado de Roma, exercendo a sua autoridade sobre o Egito e a Líbia. Em 451 o Concílio de Calcedónia condenaria a doutrina do monofisismo (segundo a qual Jesus depois da encarnação tinha apenas uma natureza, a humana), gerando a dúvida que separou a cristianidade egípcia (adepta do monofisismo) dos outros cristãos da época.
Em 395 o Império Romano dividiu-se em duas partes, ficando o Egito inserido no Império Romano do Oriente, que mais tarde se chamaria Império Bizantino.