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A arquitetura do Brasil, desenvolvida através dos séculos desde o início de sua colonização, foi diretamente influenciada pelos diversos povos que formam o povo brasileiro e pelos diversos estilos arquitetônicos vindos do exterior. Contudo, a arquitetura bandeirista e o Barroco mineiro são considerados por muitos estudiosos como expressões de estilos europeus que encontraram no Brasil uma manifestação e linguagem próprios, destacando-se de suas contrapartes metropolitanas. A primeira se refere à produção realizada basicamente no que seria hoje o estado de São Paulo pelas famílias dos bandeirantes, inspirando-se em uma estética próxima, ainda que bastante alterada, do Maneirismo. A segunda corresponde ao Barroco (ainda que muitos o considerem mais próximo do Rococó) representado especialmente pelas igrejas construídas por Aleijadinho.
Em fins do século XVIII, com a gradual introdução do Neoclassicismo no Brasil e em especial a partir da presença do arquiteto francês Grandjean de Montigny no início do século XIX, este novo estilo frutificou e mais tarde levaria ao surgimento de uma escola eclética já para o final do século, e que produziria alguns dos mais importantes edifícios públicos do país e exerceria uma larga influência em todos os estratos sociais. Pouco depois o Modernismo definiria mudanças drásticas na paisagem urbana, num processo coroado pela construção de Brasília. Em anos mais recentes a arquitetura brasileira tem continuado uma trajetória desde o Modernismo respeitada internacionalmente e vem buscando definir o que será uma arquitetura nacional num mundo globalizado.