[editar] Arquitetura indígena
Os nativos que habitavam o território brasileiro mostravam uma apreciável capacidade arquitetônica nas suas ocas, construções para habitação que podiam atingir até 30 m de extensão e 10 m de altura. Com uma estrutura de madeira coberta de palha ou folhas de palmeira, eram de uso coletivo e não possuíam divisões internas, e organizavam-se em povoados constituídos de uma praça central em cujo entorno se erguiam as palhoças, numa distribuição circular.
Esta arquitetura tribal ainda é comum entre os povos indígenas remanescentes no norte do Brasil, mas não exerceu qualquer impacto significativo na tradição arquitetônica brasileira, permanecendo como um fenômeno cultural isolado. Mas recentemente este modelo, reinterpretado com técnicas e materiais atuais, vem recebendo atenção de alguns arquitetos como uma alternativa interessante e ecológica para o problema habitacional contemporneo[1].