Va a la grupa la doncella sobre un corcel de oro y plata, entre el alhelí y el plomo del cielo y el campo en calma. Va a la grupa la doncella aunque ella sola cabalga. Su rubia llama de pelo ha de encender la borrasca cuando se desasosiegue la tarde en paz, gris y cárdena. Aleteos del abril asustan a la hoja plácida y afilan sus acicates en la hora desenfrenada para hundirlos en la prisa de las nubosas ijadas. Por los llanos va el corcel, con luces de oro y de plata, y, en la grupa, la doncella que en las tormentas se escapa. El campo la ve correr con su miopía entornada. Un amor de río gentil se criba entre las pestañas de los chopos espigados, y el verde mirar del agua no sabe descifrar quién es el raptor que la rapta. Nadie se ve en la montura. La niña va arrebatada. Alhelíes de centellas de olientes tonnentas cárdenas no aclararán la visión de la llanura obcecada. La tarde es perla siniestra; el corcel es de oro y plata. Como un eco del galope se oye un trote de tronada. No hará visible al galán la encendida catarata. Va a la grupa la doncella aunque ella sola cabalga.
Certa vez, um humilde cavaleiro saiu pelo mundo, Montado em seu cavalo e trajando uma armadura. Estava disposto a encontrar uma donzela, Aquela que despertasse nele algum sentimento. De fato,Deus era o guia da jornada dele. Ao chegar em um local, Deparou-se com uma senhorita, Que a princípio não o impressionou, Mas com o tempo, Ele percebeu que encontrara a donzela tão procurada. Então, era hora de ele tentar conquistá-la, E pedir a Deus que confirmasse tal sentimento. A maior preocupação do cavaleiro, Era com os sentimentos dela E com todo o cuidado ele a conquistou. Ela não era uma mulher como as outras, Era única... Parecia que perto dela o tempo voava, E tudo aconteceu de uma maneira especial. Só que como todo bom cavaleiro, Ele teve que viajar por uns tempos, Partiu com a proteção de Deus E com a doce donzela no coração. A saudade era grande, Até que um mensageiro do rei Trouxe-lhe uma carta enviada por ela, Que lhe serviu de conforto, Durante o tempo que esteve fora. O local onde eles moravam é um reino, O reino do grande “Rei dos Reis”, Era um reino fantástico, Onde o Rei oferecia total proteção aos seus súditos. O reino do “Rei dos Reis”, É o único local onde os súditos do Rei Estão protegidos do “príncipe das potestades do ar”, Ele é um príncipe sombrio e cruel, Que pretende destruir a todos os súditos do grande Rei. Quando o cavaleiro retornou de sua viajem, Descobriu que a sua doce donzela, Saíra do território do Reino E corria grande perigo! Ainda mais por ela ser uma donzela de virtudes E uma das filhas do Rei, Fora do Reino, ela é um alvo fácil, Ela sabia muito bem das leis, que o grande Rei criara. Todos os habitantes do Reino, Devem saber bem sobre a lei e como servir ao Rei, Todos são importantes pro Rei, Ainda mais, os filhos Dele. Todo cidadão real carrega consigo Um colar que contém a “chama da fé”, Que é o segredo que mantém os súditos fiéis ao Rei, Permitindo a sua permanência no Reino. O príncipe mal, quando quer atacar algum cidadão do Reino, Tenta apagar esta chama, E quando consegue, ele ilude a vítima com a falsa aparência [do seu reino, Que é um abismo disfarçado de um mundo alegre. Um mundo cheio de festas e onde se vende Um produto chamado “alegria artificial”, Depois de “alegrar” a vítima, ele a empurra no abismo sem fim, De onde ninguém jamais voltou. Imaginem o sofrimento deste cavaleiro, Que não possui nenhuma arma para sair do reino e enfrentar [o tal príncipe, Só lhe resta apelar ao Rei para enviar as tropas de resgate, E trazer a donzela de volta. A donzela se distraiu e deixou que a “chama da fé” se apagasse, Ela se encontra distraída no falso “mundo alegre”, Um pouco adormecida,mas, ainda pode ouvir Ao apelo do Rei. O Rei a espera para reacender o colar da “chama da fé”, E restituí-la ao lugar de onde a donzela nunca deveria ter saído, Sem contar o pobre cavaleiro, que se encontra abalado, Gritando aos quatro cantos para que a donzela volte. O cavaleiro ainda se mantém fiel ao que sente, O grande Rei já não agüenta mais vê-lo todo dia Diante do Seu trono implorando para resgatarem a donzela, Todos dizem que a vida da donzela custou um “sangue derramado”. É um valor alto,tendo em vista que o “sangue derramado” É o maior preço já pago por alguém, Será que a doce donzela esqueceu-se que ela é única e amada Pelo grande Rei? O cavaleiro ainda tem a esperança de que a mulher que ele [mais admira, possa voltar, Ele não acredita que essa mulher sumiu pra sempre,mas, Que ela apenas se distraiu e que vai voltar, Quando for convencida de seu erro. O cavaleiro espalhou por todos os lugares Uma carta, na qual está escrito: “doce donzela, o Rei dos Reis a espera, Assim como eu,quando tu voltares,haverá grande alegria E nós prepararemos um grande banquete. Você sabe que Não combina contigo viver neste falso mundo alegre,pois, Possuis um selo que esse “mundo alegre” odeia e que o príncipe Das potestades do ar é doido pra colocar o selo dele por cima, E assim blasfemar o nome do Rei dos Reis. Demorei 20 anos para encontrá-la, e não queria perdê-la assim, Se eu não me importasse contigo, nem mereceria o teu coração, E é por isso que enquanto tu não voltares, ouvirás a minha Voz gritar em versos, em nome do grande Rei: VOLTE!” Se por acaso a donzela Estiver lendo este apelo, Quero que saiba, que há uma placa na porta do Reino, Dizendo: “ esperamos ansiosos a tua volta!”