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FILOSOFIA: OS DIAS DE NOÉ E DE CRISTO
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De: moriajoan  (Mensaje original) Enviado: 27/02/2012 15:11

 

 

OS DIAS DE NOÉ E DE CRISTO

 

NICODEMUS ao ouvir Cristo falar-lhe sobre a necessidade do renascimento, perguntou:

"Como pode ser isso?" Com nossas mentes inquiridoras, nós também ansiamos por mais luz sobre

 os vários ensinamentos referentes ao nosso futuro. Ajudaria muito se pudéssemos sentir que esses

ensinamentos se enquadram em fatos físicos que conhecemos. Então, teríamos uma

base mais firme para nossa fé sobre outras coisas que ainda não experimentamos.

Tem sido trabalho do autor investigar fatos espirituais e correlacioná-los com fatos físicos, de tal

 modo que, através da razão, venham despertar a fé. Desta maneira, tem sido sua prerrogativa

 esclarecer as almas ansiosas sobre os mistérios da vida. Recentemente realizou-se uma

nova descoberta que parece ter uma relação com a vinda de Cristo, embora um tanto remota

quanto o leste está para o oeste, mas lança uma luz considerável sobre esse evento, principalmente

 sobre o nosso encontro com o Senhor que, como diz a Bíblia, será "num piscar de olhos". Nossos

 estudantes sabem muito bem como é desagradável para o autor relatar experiências pessoais mas,

 algumas vezes, como no caso presente, parece necessário e pedimos

desculpas por usar um pronome pessoal ao relatar o incidente.

Numa noite, há algum tempo atrás, ao transportar-me para um lugar numa terra distante onde devia

desempenhar uma missão, ouvi um grito. Embora a voz humana só possa ser ouvida através

 do ar, há sons que são perceptíveis no reino espiritual à distncias que excedem as percorridas

 pelas mensagens do telégrafo sem fio. Contudo, o grito vinha de perto e eu estava no local

 no mesmo instante, mas não tão depressa para poder oferecer o socorro necessário. Vi

 um homem deslizando por um aterro inclinado, sem vegetação, com mais ou menos

 quatro metros de largura e, como ficou provado em exame subseqüente, sem nenhuma

fresta em que pudesse firmar os dedos. Para tê-lo salvo, seria necessário materializar

 os braços e ombros, mas não havia tempo. Num instante, ele já havia deslizado pelo

 desfiladeiro e estava caindo no precipício, provavelmente a algumas

 centenas de metros, embora não possa ter certeza pois não sei calcular distncias.

Impelido por um natural espírito de ajuda ao próximo, aproximei-me e então observei o fenômeno

que é a base deste artigo, ou seja, quando o corpo atingiu uma velocidade considerável,

os éteres do corpo vital começaram a fluir para fora. Quando o corpo se chocou contra as

 pedras lá embaixo, tornando-se uma massa esfacelada, havia pouco ou nenhum éter

 interpenetrando-o. Contudo, gradativamente, os éteres agruparam-se, tomaram forma, e

pairaram com os veículos mais sutis sobre o corpo espedaçado. Mas o homem estava em

estado letárgico e incapaz de sentir ou compreender as mudanças em suas condições.

Quando percebi que ele estava além de qualquer ajuda, retirei-me. Mas, pensando no

caso, comecei a sentir que algo de extraordinário havia acontecido e que era meu dever

 procurar saber se os éteres fluíam dessa maneira em todos os que despencavam e, se

 assim fosse, por quê. Sob condições anteriores, isso teria sido mais difícil, mas o advento

das máquinas voadoras faz muitas vítimas, principalmente nestes infelizes tempos de guerra.

Portanto, era fácil averiguar que se um corpo em processo de queda atinge uma certa velocidade,

os éteres superiores deixam o corpo denso e o homem que está caindo permanece insensível.

 Quando o corpo atinge o solo, fica estraçalhado, mas a pessoa pode voltar a ficar consciente

 quando o éter se reorganizar. Então, começará a sofrer as conseqüências físicas da queda.

 Se a queda continuar depois que os éteres superiores saíram, o aumento da velocidade

 desaloja os éteres inferiores e o Cordão Prateado é só o que permanece unido ao corpo.

 Este é rompido no momento do impacto com o solo, e o átomo-semente

 transfere-se para o ponto de ruptura, onde fica preso da maneira usual.

Por esses fatos, chegamos à conclusão que é a pressão normal do ar que retém o corpo vital

dentro do corpo denso. Quando nos movemos com uma velocidade anormal, a pressão é

removida de algumas partes do corpo e um vácuo parcial é formado e, por esse motivo, os

 éteres deixam o corpo e fluem para dentro desse vácuo. Os dois éteres superiores, unidos

mais frouxamente, são os primeiros a sair e deixam a pessoa inconsciente após lhe

apresentarem, num rápido instante, o panorama da sua vida. Depois, se a queda continuar

 a aumentar a pressão do ar na frente do corpo e o vácuo atrás, os éteres inferiores mais

firmemente aderidos expelem-se também e o corpo estará morto antes de chegar ao solo.

Examinando uma série de pessoas em estado normal de saúde, verificou-se que cada um dos

 átomos prismáticos que compõem os éteres inferiores, irradiam de si mesmos as linhas de

 força que fazem voltear os átomos físicos em que estão inseridos, provendo todo o corpo

 com vida. A direção de todas estas unidades de força está para além da periferia do

corpo, onde constituem o que se convencionou chamar "Fluido Ódico", também designado

 por outros nomes. Quando a pressão do ar exterior é reduzida por estar a uma grande altitude,

manifesta-se uma tendência para o nervosismo, porque a força etérica interna tende a sair

desordenadamente. Se o homem não fosse capaz de impedir a entrada da emanação de

 energia solar, em parte por grande força de vontade em sobrepujar a dificuldade, ninguém

 poderia viver em tais lugares.

Já tínhamos ouvido falar do "choque por explosão" e sabíamos de várias pessoas que, mesmo

sem o menor ferimento, foram encontradas mortas nos campos de batalha. Na verdade, tínhamos

visto e falado com pessoas que haviam morrido assim, mas que estavam perplexas querendo

saber por que morreram. Todos negavam ter sentido medo, e foram unnimes em afirmar que,

de repente, ficaram inconscientes e logo em seguida encontraram-se na condição atual. Ao

contrário de seus companheiros, não tinham sequer um arranhão em seus corpos. Nossa idéia

 preconcebida de que deveria ter havido um instante de medo que, embora incompreendido

naquele momento, causou essas mortes, evitou uma investigação mais completa. Mas

 os resultados averiguados sobre as conseqüências de uma queda, levam-nos a acreditar

que algo semelhante deva acontecer em relação a isso, e esta suposição provou ser acertada.

Quando um grande projétil cruza o ar, cria um vácuo atrás de si pela enorme velocidade com

que se move. E se uma pessoa estiver nessa área de vácuo quando da passagem da

cápsula, sofrerá numa medida determinada por sua própria natureza e por sua proximidade

do centro de sucção. Sua posição é, na realidade, uma réplica inversa do homem que cai;

pois ele fica parado enquanto que um corpo em movimento remove a pressão do ar e permite

a saída dos éteres. Se á quantidade de éter deslocado for comparativamente pequena e

composta apenas do terceiro e quarto éteres, que governam o sentido da percepção e

 da memória, ele provavelmente sofrerá apenas uma perda de memória temporária e

 incapacidade de sentir as coisas ou de se mover. Essa incapacidade desaparecerá quando

os éteres extraídos forem novamente alojados dentro do corpo denso, uma tarefa muito

 mais difícil do que quando o corpo denso sucumbe e se reorganiza sem a participação desse veículo.

Se as pessoas assim atingidas soubessem como efetuar os exercícios que separam os éteres

superiores e os inferiores, ter-se-iam encontrado fora do corpo em plena consciência e talvez

 prontos para o primeiro vôo de sua alma, se tivessem coragem de executá-lo. Não importa

como, mas podemos dizer com segurança que, no seu retorno ao corpo denso, teriam sentido

 pouco ou nenhum incômodo, e se o vácuo fosse suficientemente intenso para conseguir

desalojar todos os quatro éteres e causar a morte, provavelmente não haveria inconsciência

como acontece com uma pessoa comum; pois foi constatado que as pessoas que disseram

 ter ficado inconscientes por apenas um instante, estavam erradas. Teria sido necessário

 um tempo variável de um a vários dias, nos casos que investigamos, para que o corpo vital

 se reorganizasse e a consciência fosse restabelecida.

Vejamos agora que relação existe entre esses fatos recentemente descobertos, o advento de

 Cristo e nosso encontro com Ele. Quando vivíamos na antiga Atlntida, nas bacias da Terra,

 a pressão da névoa carregada de umidade era muito grande. Isso enrijeceu o corpo denso,

resultando que as vibrações da interpenetração dos veículos mais sutis ficaram consideravelmente

 retardadas. Esse fato está correto em relação ao corpo vital, que é formado de éter, matéria

que pertence ao mundo físico e sujeita a algumas leis físicas. A força da vida solar não

 penetrava na névoa densa com tanta abundncia como está presente na atmosfera clara de

 hoje. Acrescente-se a isto o fato de que os corpos vitais dessa época eram quase que

 inteiramente compostos dos dois éteres inferiores, o que favorecia a assimilação e a reprodução,

 e assim poderemos compreender que o progresso era muito lento. O homem levava uma

existência principalmente vegetativa, e seus maiores esforços eram no sentido de obter

alimento e reproduzir sua espécie.

Se tal homem fosse removido para nossas condições atmosféricas, a falta de pressão

exterior teria resultado numa saída do corpo vital, o que significaria a morte. Gradativamente,

o corpo físico tornou-se menos denso e a quantidade dos dois éteres superiores aumentou.

Assim, o homem tornou-se apto a viver numa atmosfera límpida, sob uma pressão decrescida

 como a que temos desfrutado desde o acontecimento histórico conhecido como

 "O Dilúvio", quando a névoa se condensou.

Desde essa época, também temos sido capazes de especializar mais a força vital do

 Sol. A proporção maior dos dois éteres superiores, que agora existem em nosso

 corpo vital, permite-nos expressar os mais elevados atributos humanos e colaborar

 para o desenvolvimento desta era.

As vibrações do corpo vital, sob a presente condição atmosférica, capacitaram o espírito

a construir o que chamamos civilização, que consiste em conquistas industriais e

artísticas e normas de conduta morais e espirituais. A superioridade moral e

 industrial estão tão interligadas e tão interdependentes, como a conquista artística é

 dependente de uma concepção espiritual. As ocupações produtivas têm a finalidade

de desenvolver o lado moral da natureza humana, a arte desabrocha o lado espiritual.

 Assim, estamos sendo preparados para o próximo passo de nosso desenvolvimento.

Recordemos que as qualificações necessárias para emanciparmo-nos das condições

 predominantes na Atlntida eram parcialmente fisiológicas; nós precisávamos desenvolver

 pulmões para respirar o ar puro no qual estamos agora imersos e que permite o corpo

 vital vibrar mais rapidamente do que o fazia na pesada umidade da Atlntida. Pensando

 nisso, podemos perfeitamente perceber que o futuro avanço consiste em livrar

 inteiramente o corpo vital dos entraves do corpo denso e deixá-lo vibrar ao ar puro.

Foi isto o que aconteceu na sublime altitude, esotéricamente conhecida como o "Monte

da Transfiguração". Homens altamente desenvolvidos de várias épocas, Moisés, Elias e

 Jesus (ou antes, o corpo de Jesus que recebeu a alma de Cristo) apareceram nas

 vestes luminosas do corpo-alma liberado, que todos usarão na Nova Galiléia, o

 Reino de Cristo. "Carne e sangue não podem herdar o reino", pois isso iria interferir

 no progresso espiritual desse dia. Assim, quando Cristo aparecer, devemos

estar preparados com um corpo-alma e prontos para abandonar nosso

corpo denso para sermos "arrebatados e encontrá-Lo no ar".

O resultado da investigação, que é a base do presente artigo, pode fornecer um

 vislumbre do método de transição quando comparado com a informação bíblica. Diz-se

 que o Senhor aparecerá acompanhado de um som vibrante e poderoso. Lemos que

haverá trovões e toques de trombetas relacionados com o evento. Um som é uma

 perturbação atmosférica, e como a passagem de um projétil construído pelo homem

pode arrebatar os corpos vitais de soldados de seus corpos densos, não há necessidade

de argumentos para provar que o grito de uma voz sobre-humana pode conseguir o

 mesmo resultado com maior eficácia - "num piscar de olhos".

"Quando acontecerão essas coisas?" perguntaram os discípulos. Disseram-lhes que

como fora nos dias de Noé (quando estava para começar a Época Ária), assim deveria

ser no Dia de Cristo. Eles comiam, bebiam, casavam e eram dados em casamento. Porém,

alguns, que talvez não se diferenciassem tanto dos outros, haviam desenvolvido

 os tão importantes pulmões e, quando a atmosfera ficou clara, foram capazes de

respirar o ar puro, enquanto os outros, que só possuíam as fendas das guelras,

pereceram. No Dia de Cristo, quando Sua voz emitir o Chamado, aqueles que tiverem

desenvolvido o corpo-alma serão capazes de elevar-se acima dos descartados corpos

 densos, enquanto outros serão como os soldados que morreram do "choque

por explosão" nos campos de batalha.

Oxalá possamos estar preparados para esse dia, seguindo os Seus passos.

 

 

 

 

 

 
 



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