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FILOSOFIA: MASSA, ENERGIA E ESPÍRITO
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De: moriajoan  (Mensaje original) Enviado: 27/02/2012 15:13

 

 

 

 MASSA,  ENERGIA  E  ESPÍRITO

Elsa M. Glover, PhD.

Sir Isaac Newton

(Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 — Londres, 31 de Março de 1727)

Retratado por Godfrey Kneller (1702)

 

            A massa é uma propriedade da matéria que a torna difícil de acelerar. A Segunda Lei de

Newton estabelece que a aceleração “a” de um objeto é igual à força “f” que atua sobre esse objeto

 dividida pela sua massa “m”, o que pode ser assim escrito:

 

 

Desta equação pode deduzir-se que quando uma força atua sobre um corpo, quanto mais massa

 tenha esse corpo, menor aceleração se produzirá. Devido a que um caminhão possui mais massa

 que um automóvel, lhe é mais difícil passar do repouso a uma velocidade máxima tão rápido quanto

 o automóvel, mas também demora mais a parar. Além disso, a massa influi na atração gravitacional

(o peso). Quanto mais massa tenha um objeto, mais atraído será pela força gravitacional em qualquer

lugar onde se encontre, ou seja, terá mais peso  nesse lugar. Devido a que um caminhão tem

mais massa que um automóvel, é mais difícil levantar um caminhão (movê-lo contra a

 gravidade) que levantar um automóvel.

 

            Os cientistas materialistas aceitam a realidade de qualquer coisa que tenha massa, e se

eles a podem ver, sentir resistência quando tratam de movê-la e pesá-la, então estão

dispostos a crer em sua existência.

 

            Suponhamos que se tome um pedaço de gelo. O gelo tem massa e necessita-se de uma

força para acelerá-lo ou levantá-lo. Suponha-se, também, que se coloque o gelo em um prato e

comece-se a esquentá-lo. Aos poucos, derreter-se-á. Se continuarmos a aquecê-lo, vaporizar-se-á e

desaparecerá do prato. De fato, todo o objeto dotado de massa pode passar ao estado de vapor se

calor suficiente for aplicado. Desse modo, pode-se fazê-lo desaparecer. O cientista materialista

aprendeu a expandir sua imaginação e a aceitar o desaparecimento ocasional de parte do que

considera real. Observa que ainda quando a matéria se evapora e desaparece, pode condensar-se

e aparecer de novo. Um dado interessante em todo esse processo é que a massa total do sistema

mantém-se constante, inclusive por meio da parte não visível do processo. Quando se evapora um

quilograma de gelo e logo após ele condensa-se e recristaliza-se, então o bloco de gelo resultante

terá uma massa igual a um quilograma. Devido a que o vapor possui a mesma quantidade de

massa sem perda alguma, se dá credibilidade à idéia de que o vapor, mesmo quando invisível, é

tão real como o sólido do qual foi produzido. 

Albert Einstein

(Ulm, 14 de Março de 1879 — Princeton, 18 de Abril de 1955)

Fotografado em 1947 por Oren J. Turner

 

            Com a chegada do século XX, a imaginação dos cientistas materialistas expandiu-se um

 pouco mais. Em 1905, Albert Einstein teorizou que a massa e a energia poderiam ser

intercambiadas de acordo com a equação:

 

 

onde "E" é a quantidade de energia necessária para produzir uma quantidade de massa "m" e c =

2,998 x 108 m/s (velocidade da luz no vácuo). Alternativamente, "E" é a quantidade de energia que

pode ser produzida a partir de uma massa "m". A equação massa-energia de Einstein foi

verificada experimentalmente tanto em reações nucleares como em reações com partículas

elementares. Observou-se que a massa pode ser criada de uma radiação eletromagnética nos

chamados “eventos de produção de pares”. Se a energia eletromagnética (que não possui

massa) passa suficientemente próximo de um núcleo pesado, podem ser gerados um elétron

e um anti-elétron (os quais, sim, possuem massa). A presença do núcleo é necessária para absorver

algo do momentum (impulso) da reação. Da mesma maneira, podem ser gerados um próton e

um anti-próton, um nêutron e um anti-nêutron e qualquer outra partícula e sua correspondente

anti-partícula. Alguns teorizaram dizendo que, desta forma, foi criada originalmente toda a matéria.

Inversamente, quando uma partícula e uma anti-partícula se encontram, elas desaparecem e somente

 permanece a radiação eletromagnética sem nenhuma massa. No processo de aniquilação de

pares, a massa não somente chega a ser invisível como também cessa de existir. É interessante

advertir, todavia, que quando a massa cessa de existir, a  soma  total  de toda a massa e

da energia dividida por c2 permanece constante.

 

             Se um quilograma de massa fosse convertido em energia pura  (sem massa) na forma

de radiação eletromagnética e se toda essa radiação fosse  armazenada e mantida em

condições apropriadas, seria possível teoricamente produzir um quilograma de massa (existe

um sem número de dificuldades, caso alguém queira fazer isso). O fato de que a radiação

eletromagnética possua a propriedade massa- energia, sem perdas, dá lugar à idéia de que a

radiação eletromagnética, mesmo sem possuir massa e não poder ser deslocada, atraída

ou pesada, seja tão real quanto as partículas que, de fato, possuem massa. 

 

            A radiação contém energia. Diz-se que um sistema possui energia se tem a capacidade

de produzir mudanças em si mesmo ou em outras coisas. Sabe-se que as ondas eletromagnéticas

 têm energia porque podem produzir correntes elétricas (como fazem as ondas de rádio e

televisão através de antenas), aquecer objetos (como fazem os raios do sol e os fornos micro-ondas),

causar reações químicas (como fazem os raios do Sol em contato com as folhas das plantas ou

com a pele humana). Por essa razão é que a capacidade de fazer coisas tenha sido aceita

como parte da realidade pelos cientistas materialistas.

 

            Quando o vidente investiga esses assuntos, está de acordo com as conclusões dos

cientistas materialistas e inclusive pode aportar algo mais. Enquanto o cientista materialista

pode unicamente inferir a realidade do vapor e as ondas eletromagnéticas, o clarividente

pode ver diretamente o vapor e as ondas eletromagnéticas e, por conseguinte, confirmar

sua realidade. O vapor está classificado, pelo clarividente, como pertencente à Região Química

do Mundo Físico, junto com os sólidos e os líquidos. As ondas eletromagnéticas e outros

campos de força que atuam sobre as partículas da Região Química estão na Região Etérea

do Mundo Físico. Adicionalmente, o clarividente pode ver e trabalhar  inclusive com estados

 mais refinados da matéria à medida que eleva seu estado de consciência ao que se chama de

Mundo do Desejo e de Mundo do Pensamento. Esses mundos superiores são tão reais para o

clarividente quanto os objetos sólidos são para o cientista materialista. A propósito, diz-se que o

Mundo do Desejo e o Mundo do Pensamento são "mais elevados" que o Mundo Físico porque a

matéria nesses mundos vibra a maior velocidade que a matéria física (da mesma maneira que

os átomos dos gases vibram mais rápido que os átomos dos líquidos e estes, por sua vez,

mais rápido do que os átomos dos sólidos). Espacialmente, o Mundo Físico, o Mundo do Desejo

e o Mundo do Pensamento se interpenetram uns aos outros (como o fazem os

sólidos, os líquidos e os gases no Mundo Físico).

 

Carl Louis Frederick Grasshoff (Max Heindel)

(1865-1919)

 

O clarividente Max Heindel (1865-1919) estabelece que a matéria (seja no Mundo Físico

ou em mundos superiores) é espírito cristalizado e que a energia (em todos os mundos)

é o mesmo espírito, todavia não cristalizado. Matéria e energia são reconhecidas pelo

clarividente como parte de uma única realidade, a do espírito.

 

 
 



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