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notcias: Media britânica reporta Sida como doença africana
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De: misabelantunes1  (Mensaje original) Enviado: 03/12/2007 23:35
Ao invés de contestar o duplo estigma ligado ao HIV e aos imigrantes africanos, a cobertura dos media ingleses pode ter contribuído para reforçá-lo, ao mostrar a Sida como uma doença basicamente africana, falhando na inclusão de imigrantes seropositivos africanos e se baseando em estereótipos racistas.


Estas s찾o parte das revela챌천es do relatório Start the Press: How African communities in the UK can work with the media to confront HIV stigma (Como as comunidades africanas e os media podem lutar juntos contra o estigma relacionado ao HIV).
O estudo foi realizado conjuntamente pela Rede Africana de Política sobre o HIV (AHPN, em ingl챗s), um grupo de advocacia, e a Panos London, que faz parte de uma rede mundial de entidades sem fins lucrativos que promove o debate sobre assuntos do desenvolvimento internacional.
Entre Novembro de 2005 e Dezembro de 2006, pesquisadores analisaram a cobertura sobre o HIV de cinco jornais diários nacionais e cinco jornais voltados para as comunidades africanas.
Também foram entrevistados jornalistas, grupos de advocacia, migrantes africanos seropositivos e líderes comunitários africanos, para encontrar formas de colabora챌찾o mais responsável na cobertura do HIV nas comunidades africanas entre estes grupos.
Nos últimos anos, o maior número de novas infec챌천es pelo HIV no Reino Unido aconteceu entre os migrantes africanos, mas a estigmatiza챌찾o que eles já enfrentam e o medo de que ela aumente pouco os incentiva a fazer o teste do HIV ou procurar tratamento.
`Como uma africana seropositiva, sinto que sou mais estigmatizada por causa de minha origem', disse uma das pessoas entrevistadas.
Um estudo efectuado de 2003 feito pelo Sigma Research mostrou que somente metade dos africanos seropositivos no Reino Unido revelaram sua condi챌찾o a alguém com quem viviam e 25 por cento deles n찾o havia contado nem ao próprio médico.
O relatório Start the Press ressaltou que a cobertura sensacionalista ou imprecisa do HIV ou da migra챌찾o pode aumentar o estigma, reduzindo ainda mais a probabilidade de que os Africanos no Reino Unido tenham motiva챌찾o para fazer o teste ou viver abertamente e positivamente com o vírus.
Um dos resultados mais importantes do estudo foi a constata챌찾o de qu찾o raramente os migrantes africanos seropositivos foram entrevistados para artigos pelos media ingleses.
Na imprensa nacional (inglesa), eles só foram citados em dez por cento das reportagens sobre HIV nas comunidades africanas. Ao invés disso, os jornalistas fiaram-se principalmente a porta-vozes do governo, médicos e activistas.
Os pesquisadores também mostraram uma mudança na caracterização do HIV, que passou de `praga homossexual´ nos anos 80 e 90 a um `problema africano´ hoje em dia. Mais de 50 por cento dos artigos analisados tanto na imprensa nacional quanto na imprensa étnica concentravam-se no HIV em outros países, principalmente em África.
Mostrou-se também que havia relativamente pouca cobertura do HIV em relação à migração, e os artigos que abordavam este tema o faziam principalmente do ponto de vista jurídico.
Somente um artigo investigava os factores sociais e culturais subjacentes, tais como a ilegalidade, a pobreza e a falta de acesso aos servi챌os de saúde, que podem tornar os migrantes africanos particularmente vulneráveis ao HIV.
Embora os jornais nacionais de grande alcance geralmente evitassem o uso de uma linguagem estigmatizante, os jornais populares, como o The Sun, publicaram, numa série de artigos sobre um cidad찾o zimbabweano que teria contaminado seis mulheres com o HIV quando trabalhava numa col척nia de férias, títulos como `O demónio do HIV nos colocou no corredor da morte' e `Prendam o monstro do HIV'.
`A reportagem estigmatizante refor챌a os estereótipos racistas, relacionando os migrantes africanos, principalmente os homens, a um comportamento sexual predatório', notaram os autores do estudo, que mostraram que os artigos n찾o forneciam provas de que este homem tivesse feito o teste do HIV e soubesse ser seropositivo.
As entrevistas feitas pelos pesquisadores na comunidade africana mostraram que `as pessoas que vivem com o HIV, seus defensores e líderes (...) todos consideravam a cobertura da imprensa sobre o HIV e a migra챌찾o como sendo estigmatizante'.
Além de fornecer aos jornalistas diretrizes para a cobertura de HIV e encorajá-los a diversificar suas fontes, os autores do estudo fizeram um apelo para que as comunidades africanas no Reino Unido ajudassem na sensibiliza챌찾o sobre a discrimina챌찾o de que s찾o vítimas, contando suas experi챗ncias aos jornalistas.
Para isso, a AHPN está a ajudar a organizar seminários sobre media e comunica챌찾o para os africanos seropositivos em Londres e noutras cidades do Reino Unido.

fonte: Plusnews
Inhttp://www.imensis.co.mz/


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