Moçambique e Portugal fortificam cooperação - CAFEZAMBEZE

Na área das For챌as Aéreas

Mo챌ambique e Portugal fortificam coopera챌찾o

Maputo (Canal de MoÃ§ambique) â MoÃ§ambique e Portugal, estÃ£o cada vez mais levando a cabo esforÃ§os no sentido de tornar mais sólidos os laÃ§os de cooperaÃ§Ã£o militar, sobretudo na forÃ§as aéreas. Com efeito, uma delegaÃ§Ã£o das ForÃ§as Aéreas Portuguesas, visitou recentemente a Academia Militar Samora Machel, na cidade de Nampula, com o intuito de reavaliar os novos contornos da referida cooperaÃ§Ã£o.
De acordo com Carlos Alberto de Carvalho Gromícho, director de Instrução e Responsável da cooperação das Forças Aéreas Portuguesas, "a cooperação é sólida", dai que, "reiteramos o nosso comprometimento no apoio a esta Academia" – disse.
Segundo o nosso interlocutor, nos próximos tempos, "vamos oferecer um curso electrónico e pilotagem para os oficiais ora em formação" – revelou. Carvalho, aproveitou a ocasião para enaltecer os esforços que têm sido empreendidos pela direcção daquela academia militar, no sentido de tornar realidade os objectivos pelos quais foi concebida.
Portugal é um dos maiores parceiros da Academia Samora Machel desde a sua cria챌찾o, tendo até ent찾o apoiado na instala챌찾o do centro de medicina aeronáutica, sala de piloto-aviador, computadores e outros meios. Neste 창mbito, a Academia tem igualmente contado com os apoios do Brasil, Reino Unido, China, Fran챌a e Grécia, que t챗m dado os seus apoios na aquisi챌찾o de materiais necessários na forma챌찾o de oficiais.

Desde a sua cria챌찾o em 2005, até a esta parte, a Academia Militar Samora Machel, conta com um universo de 254 estudantes, dos quais 27 s찾o do sexo feminino, assistidos por 69 docentes, dentre militares e civis.
De acordo com um informe apresentado à margem da visita de cooperação entre as Forças Aéreas Portuguesas e aquela instituição de ensino militar, a mesma oferece cursos de infantaria, blindado, artilharia, engenharia militar, comunicações, piloto-aviador, marinha de guerra, fuzileiros navais, administração militar e meios radiotécnicos, os quais estão ligados às áreas de ciências militares exactas, sociais, línguas, instrução e treino. Na ocasião, os oficiais mostraram a sua satisfação, para com o apoio que tem recebido de Portugal durante estes anos.
Segundo o mesmo documento que temos vindo a citar, com os apoios recebidos destes governos, a situa챌찾o, tanto material como nas próprias infra-estruturas da Academia está melhorando cada vez mais, "pelo que pedimos para que esta coopera챌찾o n찾o termine por aqui, pois é dela que sair찾o oficiais e/ou pilotos-aviadores de qualidade para o nosso país".
Com os fundos do or챌amento geral do Estado, a Academia, conseguiu realizar diversas actividades, pese embora parte das mesmas sejam de menor consist챗ncia, mas "conseguimos reabilitar parte das nossas infra-estruturas e esperamos fazer mais do que isso".

De acordo ainda com o referido informe, a Academia Militar Samora Machel, institui챌찾o que forma oficiais para as For챌as Armadas de Defesa de Mo챌ambique, funciona mergulhada debaixo de muitas dificuldades, sobretudo no que se refere a avi천es para treinos, viaturas, embarca챌천es, motores a diesel, laboratórios devidamente equipados e a insufici챗ncia de literatura.
O mesmo documento avan챌a ainda que mergulhado nesse vale de dificuldades, por vezes, a forma챌찾o dos oficiais nas diversas áreas tem sido bastante lacunosa, o que deixa a indicar que "os oficiais que saem da Academia, poder찾o ter defici챗ncia prática".
Mas adiante, o informe refere que um dos maiores problemas com que se debate a Academia Militar Samora Machel, é o estado actual em que se encontram algumas das suas infra-estruturas, sobretudo as usadas para as aulas práticas, por falta de equipamento por um lado, por outro por se apresentarem em avan챌ado estado de degrada챌찾o.