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notcias: Arménio Vieira recebe hoje o Prémio Camões
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 19/05/2010 15:52

Arménio Vieira recebe hoje o Prémio Camões

19 de Maio de 2010, 15:27

O escritor cabo-verdiano Arménio Vieira recebe hoje, em Lisboa, pelas 18h00, no Museu dos Coches, o Prémio Camões 2009. O prémio, no valor de 100 mil euros,  será entregue pela Ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas, e o Presidente do Brasil, Lula da Silva, como é habitual,  sendo o valor repartido pelos dois países.

Irá Arménio Vieira vestir um casaco para receber o prémio? Essa foi a primeira preocupação confessa na hora da notícia de ter sido o escolhido pelo júri.

Arménio Vieira, 68 anos, viu a sua pacata rotina  alterada no último ano. As chamadas telefónicas e os pedidos de entrevistas dos jornalistas choveram de todos os lados. Para um homem pouco dado a entrevistas a situação poderia anunciar-se, no mínimo, catastrófica. Mas não foi. Enganaram-se aqueles que pensaram que Arménio se iria refugir-se no seu “Castelo”, o andar misterioso que o poeta habita, no Plateau, a zona histórica da Cidade da Praia.

Entretanto, houve várias viagens a Portugal, entrevistas, sim, e sessões de autógrafos, como nunca conheceu em toda a sua vida. Foi convidado para estar na edição deste ano das Correntes d’ Escritas, mas não veio.

Arménio Vieira é um caso à parte no mundo das letras portuguesas, já todos sabemos. Não é dos que vivem em busca de fama ou do estrelato. A própria notícia do Prémio: “Eu estava à espera de ganhar, não pensava era que fosse tão cedo”,  não deixa de conter um sedimento daquela vaidade salutar de quem não está para estas “miudezas” de prémios literários.

A vida vivida uma manhã, uma tarde de cada vez. Sessenta e oito anos de idade, numa face jovial de poeta sem tempo.

Para os seus admiradores, o Prémio só confirmou a qualidade literária e a eloquência do Mestre. Continuaram a rodeá-lo na sua segunda casa: a esplanada do Café Sofia, na Praça do Liceu, na Praia. Passado o fresim dos primeiros dias, voltou para junto dos amigos , colegas, literatos, populares, que ali se sentam,  atraídos por aquele olhar rebelde de eterno “Rimbeau das ilhas”.

Apesar dos 100 mil euros embolsados com o Prémio, Arménio Vieira continua a  surgir pela rua, quando o sol é mais clemente, de SG entre os dedos, sandálias ou chinelos, calças arregaçadas como um pescador de Raul Brandão (confesso  admirador do escritor português).

Para Arménio, como ele próprio confessou, a principal preocupação,  no momento de receber o prémio, era de ordem formal:”  O único problema é ter que usar fato e gravata, nessa coisa da cerimónia. E se eu levar só o casaco? Podia vesti-lo sem enfiar os braços, como o Jaime Figueiredo. Mas estou a pensar em antecipar a minha ida. Ando muito cansado com esta coisa do Prémio Camões, sabes? Estou só a leite, desde ontem... e já fumei mais de quatro maços de cigarros.”

Criado em 1988 pelos governos português e brasileiro, o Prémio Camões distingue todos os anos escritores dos países lusófonos, e é considerado o mais importante prémio literário da lusofonia.

Miguel Torga foi o primeiro consagrado a recebê-lo, sendo Portugal, estatisticamente o país com o maior número de autores galardoados – nove – logo seguido pelo Brasil. Luandino Vieira, natural de Angola, foi o único escritor que recusou o galardão, "por razões pessoais", segundo disse.

Arménio Vieira é autor de quatro livros, três  de poemas e dois romances, respectivamente, “Poemas” e “Mitografias, “O Poema, a Viagem e o Sonho”,  “O Eleito do Sol” e “No Inferno”.
O escritor cabo-verdiano junta-se aos vencedores africanos José Craveirinha (Moçambique, 1991) e a Pepetela (Angola, 1997).

Joaquim Arena@

 Vídeo de Arménio Vieira declamando dois poemas novos



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De: isaantunes Enviado: 20/05/2010 09:27
Celebremos o prestígio de mais um representante da Lusofonia! Isabel

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De: isaantunes Enviado: 20/05/2010 09:27
Celebremos o prestígio de mais um representante da Lusofonia! Isabel


 
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