A cidade de Maputo voltou completamente à normalidade: as pessoas estão empenhadas nas suas actividades diárias e os transportes públicos e semi-colectivos estão a circular normalmente.
Desta forma, a possibilidade de eclosão de novas manifestações está colocada de parte, pelo menos, para já. Segundo testemunhos recolhidos no centro da cidade, as pessoas não querem voltar a ver a situação de 1 e 2 de Setembro repetir-se. Os populares partilham a consciência do prejuízo que os tumultos causaram, não só pelas mortes, como também devido à paralisação das suas actividades que teve consequências monetárias para todos.
A presença da polícia faz-se sentir, já que os populares não querem falar à comunicação social porque tem medo de sofrer represálias. Os agentes policiais já informaram as pessoas que não vão tolerar qualquer tipo de situação de vandalismo. Contudo, existem várias unidades da polícia à paisana espalhadas pelos diferentes pontos da cidade, especialmente nos focos de confronto.
Reviravolta: Distúrbios em Tete
A Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Tete, centro do país, foi chamada a intervir na manhã de hoje para dispersar um grupo de manifestantes que impediam a abertura dos dois principais mercados informais.
Não há registo de danos, informou à Lusa fonte policial.
"Um grupo de pessoas criou agitação durante a manhã nos mercados Canongola e Kwarchena e criou uma tensão na cidade. Mas a polícia respondeu com prontidão e não houve réplica nos outros locais", explicou à Agencia Lusa João Sozinho, porta-voz da PRM em Tete.
SAPO MZ
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