Em Moçambique, 93 crianças morrem, em cada mil nascimentos, por má prestação dos serviços da saúde
16/12/2010
Em Moçambique, noventa e três crianças morrem, em cada mil partos, devido ao baixo nível de prestação de serviços de saúde, decorrente da insuficiência de unidades sanitárias.
São dados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre a mortalidade infantil no país, os quais ainda referem que 138 em cada mil crianças perdem a vida ainda antes de completarem um ano de idade.
Esta situação regista-se em grande medida nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, tidas como as que apresentam baixos índices de prestação dos serviços de saúde.
Para colmatar a situação, o Governo lançou esta quarta-feira um Programa Nacional de Prestação de Serviços de Saúde que, entre vários aspectos compreenderá a educação sanitária envolvendo as comunidades e construção de unidades sanitárias naquelas províncias.
No total serão construídas vinte e uma unidades sanitárias com as respectivas maternidades, com o financiamento dos parceiros de cooperação, nomeadamente o Banco Mundial, Cooperação Suíla e os governos do Canadá e da Rússia, num valor de mais de dois milhõe de meticais.
O Ministro da Saúde, Alexandre Manguele, disse que as principais doenças que afectam a saúde da criança são a malária, o Hiv/sida, doenças diarreicas, infecções respiratória e outras.
Manguele disse que o combate à malária constitui prioridade do Governo de Moçambique, privilegiando a pulverização intra-domiciliária para o combate ao mosquito causador desta doença.
http://www.radiomocambique.com/rm/noticias/anmviewer.asp?a=6450&z=98