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notcias: Hoje há tributo a Malangatana
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 08/02/2011 12:35


Maputo, Terça-Feira, 8 de Fevereiro de 2011:: Notícias

 

A homenagem consistirá na inauguração de uma exposição fotográfica sobre Malangatana, seguida de uma mesa-redonda em que várias figuras conhecidas da nossa intelectualidade e vida artística se pronunciarão sobre a vida e obra do mestre.

Ainda no evento, Hortêncio Langa falará e cantará em homenagem a Malangatana, Ana Magaia, Luís Cezerilo e Calane da Silva dirão poesia escrita por Malangatana e poemas a ele dedicados.

A exposição fotográfica sobre a vida e obra do pintor é organizada por António Sopa e Bartolomeu Rungo. Para a mesa-redonda estarão presentes, como oradores, José Forjaz, Gilberto Cossa e Filomena André, da Fundação Mário Soares, que se encontra em Moçambique a fazer um levantamento e pesquisa de toda a obra de Malangatana, que perdeu a vida a 5 de Janeiro último, em Portugal.

Haverá igualmente apresentação da obra poética de Malangatana por parte do Calane da Silva.

Malangatana nasceu em 1936 em Matalana, sul de Moçambique. Os seus primeiros anos de vida foram passados em Escolas de Missões e ajudando a sua mãe no trabalho no campo.

Com doze anos, Malangatana muda-se para Maputo (então Lourenço Marques) à procura de emprego. E em 1953 começa a trabalhar no Clube de Ténis como “apanha-bolas”. Este trabalho permitiu-lhe continuar a estudar, frequentando as aulas à noite. Foi nesta altura que o seu talento começou a ser notado. Augusto Cabral, membro do Clube de Ténis, forneceu-lhe os materiais e a ajudou-o a vender o seu trabalho. Em 1958 Malangatana frequenta o Núcleo de Arte, com o apoio do pintor Zé Júlio.

No ano seguinte, Malangatana tem o seu trabalho exposto publicamente pela primeira vez numa exposição colectiva e dois anos mais tarde, realiza a sua primeira individual, com 25 anos. Em 1963 a sua poesia é publicada na revista 'Black Orpheus' e na antologia 'Modern Poetry from Africa". Depois é preso pela polícia secreta (PIDE) e passa 18 meses na cadeia. Em 1971 recebe uma bolsa da Fundação Gulbenkian e estuda gravura e cerâmica. Desde 1981 trabalhava exclusivamente como artista.

Expôs em quase todo o mundo, estando representado nas mais prestigiadas galerias e colecções particulares e institucionais de arte.

O trabalho de Malangatana projecta uma visão ousada da vida onde há uma comunhão entre homens, animais e plantas. Baseia-se na sua “herança” mas simultaneamente abraçando símbolos de modernidade e progresso, síntese entre arte e política.

Malangatana é muito mais do que um artista, é alguém que demonstra que existe uma linguagem universal, a linguagem da Arte, que permite comunicar uma mensagem de Paz.

 



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