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notcias: O drama dos transportes na primeira pessoa
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 09/02/2011 07:27

 

Há falta de chapas, e os que existem andam superlotadosTodos os dias, a rotina é a mesma. É preciso ter paciência para chegar à cidade de Maputo. “O País” sentiu na pele os “problemas de chapa”.

Perante o drama diariamente vivido pelos munícipes de Maputo e Matola na tentativa de chegar à cidade de cimento, onde muitos trabalham e estudam, o jornal “O País” acompanhou uma manhã típica dos utentes dos transportes colectivos na capital do país.

A experiência não podia ter sido pior. Enchentes, queixas, atrasos, chapas cheios, filas intermináveis. Ao mesmo tempo, a impotência de ter de aceitar uma situação dominada pelos “chapeiros”, escassos para as necessidades. A nossa equipa demorou duas horas e meia para fazer uma viagem que demoraria - se houvesse transportes suficientes - cerca de meia hora. E quando chegou à redacção, pelas 09h00 da manhã, o cansaço comparava-se ao do fim do dia.

06h30

Começámos a viagem na praça de Nkobe, no município da Matola, onde o cenário era de total desespero, a avaliar pelo número de pessoas que acorreram ao local logo às primeiras horas desta terça-feira, para um número quase inexistente de transportes semi-colectivos de passageiros.

Mesmo quem queria optar pelo meio mais seguro de transporte acabava por enveredar pelas viaturas de caixa aberta, perigosíssimas em caso de acidente. Com ou sem tecto, assento ou segurança, o preço a pagar era, no entanto, o mesmo: 7,50 meticais. A nossa equipa também embarcou na viagem.

07h00

Chegámos à Machava-Socimol, exactamente numa viatura de caixa aberta. Connosco, cerca de cinquenta pessoas aguentaram a viagem de 30 minutos à chuva, tentando agarrar-se umas às outras para não tombarem. A adrenalina e o receio trataram de acordar até aos mais sonolentos.

Na Machava-Socimol, o cenário era ainda mais desolador do que no nosso ponto de partida, com centenas de pessoas com pressa de chegar à cidade. Os chapas chegavam, mas completamente cheios.

A nossa equipa - assim como outros utentes - decidiu caminhar até à paragem intermédia do Baião. Colocámo-nos do lado contrário ao nosso destino, uma estratégia para conseguir aceder aos chapas ainda antes do terminal.

07h45

Apanhámos o chapa na paragem do Baião, sem lugar para nos sentarmos, até à Machava-Socimol, e o chapa com capacidade para 15 lugares já levava 25 passageiros.

À nossa equipa, um utente queixou-se de já estar atrasado para o serviço. Disse que todos os dias a situação era a mesma e que o patrão podia descontar-lhe no salário os atrasos sistemáticos. Paragem seguinte: entram mais sete pessoas, o que totaliza 32 passageiros. Calor, desconforto, falta de segurança, e os nervos à flor da pele.

O trânsito na portagem de Maputo piorou uma situação já incomportável. O congestionamento, que iniciava à boca da portagem até à rotunda da OUA, levou mais 30 minutos aos utentes e outra boa dose de paciência.

08h40

Quando chegámos à baixa da cidade, onde se situa a redacção do “O País”, o cansaço era maior que qualquer motivação para trabalhar, mas o atraso já obrigava a mais uma corrida.

09h00

Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»

http://opais.sapo.mz/index.php/sociedade/45-sociedade/12226-o-drama-dos-transportes-na-primeira-pessoa.html

 



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