Belém, 07/02/2006
A NOSSA GUERRA DE PAINT BALL
Como te falei a falta do que fazer era uma festa para o capeta.
Principalmente nas férias curtas onde muitos ficavam por lá.
No centro do eucaliptal existia um viveiro de pássaros. Só as paredes.
Esse era o forte. Se dividiam duas turmas e se sorteava quem ficava no forte.
As armas: Canos de ferro de construção civil com 1 a 2 metros, uma das pontas parcialmente amassada, deixando um pequeno buraco.
Bombinha de S.João intruduzida no cano ficando com o rastilho para fora.
Uma quina, fruto parecido com uma azeitona, empurrada pelo cano abaixo e a arma estava pronta para disparar.
Os do forte tinham as paredes para se protegerem e os de fora os eucaliptos para se esconderem.
Se tinha capeta, também devia ter Deus para "ao menino e ao borracho pôr a mão por baixo". Nunca nenhuma das espingardas estourou nas nossas mãos nem ninguém ficou cegueta...
Só tinha um problema. Como todos andavam de calções e camisa, quando a peteca acertava alguém arrancava a pele e deixava aqueta nódoa negra.