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notcias: Jornal.Publico]: Reportagem: Turquel, a “Aldeia do hóquei”.
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 20/11/2011 20:28

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Reportagem: Turquel, a “Aldeia do hóquei”

20.11.2011 - 18:15 Ana Tulha

Foto: Rui Soares
O Turquel, mesmo a jogar na segunda divisão, é um caso

Chamam-lhe a “Aldeia do Hóquei” e quem, em dia de jogo, entra no Pavilhão do Hóquei Clube de Turquel (HCT) não tarda a perceber porquê. As centenas de adeptos e cachecóis, uma claque que canta de forma ininterrupta e a música que se faz ouvir no pavilhão à mínima paragem no jogo criam um ambiente que transcende o espectáculo desportivo e dá a cada jogo de hóquei do Turquel contornos de uma verdadeira festa.

“As pessoas aqui vivem e respiram o hóquei”, conta Maria do Carmo, habitante desta pequena vila do concelho de Alcobaça. As assistências médias de 1300 espectadores nos jogos em casa comprovam-no. “No ano passado, tivemos muitas vezes mais adeptos aqui no pavilhão do que o União de Leiria no estádio”, recorda Dinis Vicente, vice-presidente do clube. Os números ganham ainda maior relevância se olharmos para os dados relativos aos habitantes de Turquel – são perto de 4400, o que significa que, de cada vez que os seniores jogam em casa, quase um terço da aldeia se mobiliza para ir apoiar o clube da terra.

Mas nem só os habitantes de Turquel rumam ao pavilhão do HCT de cada vez que há um jogo em casa. “Já tivemos cá pessoas que fizeram 140 quilómetros para nos vir ver”, garante.

Com onze presenças no campeonato nacional sénior da I Divisão, o HCT entrou para o quadro de honra do hóquei em patins nacional no final da década de 1980, período em que foi treinado por António Livramento. Hoje, e apesar de o clube se manter na II Divisão há quase dez anos, o entusiasmo dos adeptos não esmorece.

Para o embate com o Oeiras, actual décimo classificado da prova (o HCT está em quarto), vieram 890 pessoas, mas, de acordo com Dinis Vicente, “nesta fase da época, ainda está tudo muito calminho”. “Mais para o meio do campeonato, isto é a loucura. Não consegue entrar aqui mais ninguém”, assegura.

Às 21 horas em ponto, o pavilhão assiste à primeira grande explosão de alegria: os jogadores do Turquel entram em campo. São “os filhos da terra”, como se ouve na bancada. Dos dez jogadores do plantel deste ano, apenas um não fez parte dos escalões de formação do HCT. “Apostarmos na formação é o que faz com que tenhamos muita gente a apoiar-nos”, explica João Simões, treinador do clube, também ele um “homem da casa”.

Rola a bola no ringue. A explosão de alegria repete-se poucos segundos depois, com o primeiro golo do HCT. Os “Brutos dos Queixos” – nome pelo qual são conhecidos os habitantes de Turquel – festejam cada golo como uma vitória e os jogadores não se fazem rogados: aí vão dois.

Na bancada, Carmo Honório, também ela antiga jogadora do clube, vibra com os golos dos atletas de casa. “Não falho um jogo”, assegura. E hoje nem a laringite a impediu de marcar presença. “Vimos apoiar os miúdos que vimos crescer, aqui somos todos uma grande família!”, afirma.

Ao intervalo, são já seis os golos da equipa da casa e nem os três do conjunto de Oeiras fazem os adeptos perder o ânimo. “E o Turquel é o nosso grande amor”, cantam a plenos pulmões.

A segunda parte recomeça no mesmo clima de festa e o festival de golos continua. Na bancada, os mais novos entoam, abraçados, os cânticos do clube. “O facto de termos muitos jogadores seniores que também são treinadores das camadas jovens é muito importante para trazer os miúdos”, assegura João Simões.

Mas não é este o único segredo do entusiasmo à volta da equipa. De acordo com Dinis Vicente, a comunicação directa entre os atletas e os adeptos (através de SMS e do Facebook), a criação de uma televisão online que transmite os jogos (HCTv), o relato dos jogos ao minuto no Twitter e os outdoors com mensagens personalizadas são trunfos fundamentais para fomentar o amor pelo clube.

“Uma vez ouvi um atleta desta equipa dizer: ‘Em Turquel, o hóquei não é um desporto, é um acontecimento social’”, recorda Catarina Maria, uma das responsáveis pelo Departamento de Comunicação do Clube. Carmo Honório concorda: “É uma convivência: as pessoas gostam de vir cá para se verem umas às outras, para se rirem e para dizerem umas coisas aos árbitros, porque também faz parte”, graceja.

O jogo termina com um expressivo 11-4, mas há ainda tempo para a última grande ovação da noite: os jogadores do Turquel juntam-se no centro do campo para agradecer a presença dos 890 adeptos que vieram para os apoiar. “O público é o nosso sexto jogador”, refere André Luís, capitão de equipa e um dos casos mais paradigmáticos de longevidade no clube – enverga a camisola do HCT há já 25 anos.


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ModalidadesReportagem: Turquel, a “Aldeia do hóquei”20.11.2011 - 18:15 Ana TulhaFoto: Rui Soares


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De: marioalmeidasj Enviado: 23/11/2011 15:24
E viva o Hóquei de Turquel! Não sabia, ó Isabel, é que as gentes de Turquel eram conhecidas como "Os Brutos dos Queixos". Ora toma! Beijos, Mário

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De: marioalmeidasj Enviado: 23/11/2011 15:24
E viva o Hóquei de Turquel! Não sabia, ó Isabel, é que as gentes de Turquel eram conhecidas como "Os Brutos dos Queixos". Ora toma! Beijos, Mário

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De: isaantunes Enviado: 24/11/2011 08:55
Mário, Não sabias?! O meu pai contava, a história que deu origem ao "brutos dos queixos" de que os Turquelenses se orgulham. Das pessoas de Évora de Alcobaça, por exemplo, diz-se que são da "terra onde o burro bebeu a lua". TURQUEL - Wikipédia Foi vila e sede de concelho entre 1352 e 1836. Era constituído pela freguesia da sede e da Benedita. Tinha, em 1801, 2 036 habitantes. Tem foral manuelino de 1513. Era um dos coutos dos monges de Cister, de Alcobaça. Para além do pelourinho manuelino, tem também como monumentos nacionais, o portal principal e uma porta lateral da igreja matriz, ambos manuelinos, e a capela do Senhor Jesus do Hospital. A capela de Santo António é também um local de interesse. Foram encontrados importantes vestígios megalíticos, como bem ilustra a anta presente no seu brasão. [editar] Desporto e MúsicaA sua equipa de hóquei em patins, fundada nos anos 60, pelo médico Joaquim Guerra, teve várias passagens pela I Divisão tendo sido finalista da taça de Portugal e tendo participado nas competições europeias (Taça CERS). Foi ali que se estreou, como treinador, o mítico António Livramento. Turquel tem também como um dos seus ex libris a Banda Filarmónica, já centenária, que formou várias gerações de músicos. [editar] Pessoas ligadas à freguesiaÉ natural de Turquel o falecido padre Manuel Luís, o mais influente e profícuo compositor nacional de música sacra. Viveu e trabalhou em Turquel o pintor expressionista Adriano de Sousa Lopes, nascido em Leiria em 1879 e falecido em Lisboa em 1944. Autor de vasta obra, hoje patente, sobretudo, no Museu do Chiado, em Lisboa, o artista deixou parentes turquelenses e ainda hoje a família Sousa Lopes é bem conhecida em Turquel. Em Fevereiro de 2007, um dos seus quadros mais marcantes, «Procissão no Turcifal», foi adquirido, em leilão, por um licitante anónimo, pela vultosa quantia de 125 mil euros. Outro notável foi o professor José Diogo Ribeiro, historiador de Turquel, com obra publicada, de onde se destaca «Memórias de Turquel». Tem uma rua com o seu nome e uma placa alusiva à sua vida e obra na casa onde viveu. Vários filhos da terra estiveram na Flandres, durante a I Guerra Mundial, onde combateram com bravura, reconhecida por condecorações várias. Entre outros, destacou-se o ilustre Capitão Mendes. [editar] EconomiaEconomicamente, Turquel tem as suas raízes históricas na exploração cisterciense da terra: azeite, vinho, cereais, frutas e floresta. Nos últimos anos, a economia tem dependido sobretudo da construção civil, pecuária e comércio. Vive e trabalha em Turquel uma importante comunidade imigrante, proveniente do Leste europeu, perfeitamente integrada na sociedade local. Com a Serra dos Candeeiros e respectivo Parque Natural, parte do qual pertence à área da freguesia, a 3 km a leste e o Oceano Atlântico 12 km a oeste - as praias mais próximas são Nazaré, Salgados e São Martinho do Porto - Turquel encontra-se rodeada de belíssimas e variadas paisagens naturais. E, embora deteriorado pelo desordenamento da construção civil, o centro da vila mantém algum do seu antigo charme, especialmente no Largo do Pelourinho, no Relego e nas ruas da Neta e do Outão. [editar] PolíticaPoliticamente, Turquel vota tradicionalmente à direita. O PSD costuma ganhar eleições com raramente menos do que 70% dos votos, muitas vezes seguido, em 2.º lugar, pelo CDS. A excepção é a Assembleia de Freguesia, dominada por uma lista independente, ex-PS, que tem ganho devido ao prestígio local dos seus componentes e à falta de alternativas. [editar] CulturaCulturalmente, inscreve-se numa forte influência ribatejana, no folclore e nos costumes. A psicologia local fez dos turquelenses muito francos no dirimir de conflitos e historicamente muito corajosos - até do ponto de vista físico - o que lhes valeu um epíteto que, para eles, nada tem de pejorativo e de que muito se orgulham: o de «brutos dos queixos». É a tal costela ribatejana… Mas isso não os impede de reconhecer a sua maior fraqueza, em especial na comparação com o empreendorismo colectivo da arqui-rival vila da Benedita, situada 4 km a sul: o extremo individualismo, que o estribilho local, repetido ao longo de gerações, eloquentemente ilustra: «Em Turquel, cada qual ao seu farnel». O sonho bucólico de um tempo perdido nas malhas do desenvolvimento nem sempre sustentado está nas palavras naifs de uma família de músicos. No tempo em que Turquel era, ainda, uma espécie de aldeia da roupa branca, os Irmãos Vicente cantaram: «Turquel sorrindo/ leva a vida inteira a sonhar/ teu sonho é lindo/ clareira entre a serra e o mar/ arbustos florindo/ entre montes e vales e a serra/ as tuas pedreiras branquinhas/ são p'rás casinhas/ da nossa terra [refrão:] como é linda a nossa terra/ toda a gente a trabalhar/ vigilante além a serra/ diz quem és de longe ao mar». [editar] PatrimónioQuinta de Vale-de-Ventos ou Granja de Vale-de-Ventos, parte Pelourinho de Turquel Portal manuelino da Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Turquel) Recinto Desportivo do Hóquei Clube de Turquel http://pt.wikipedia.org/wiki/Turquel

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De: isaantunes Enviado: 24/11/2011 09:07


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De: marioalmeidasj Enviado: 24/11/2011 09:24
Muito obrigado, Isabel, por toda a preciosa e interessante informação. Qual era a exata relação entre o Adriano de Sousa Lopes e a tua mãe? Era tio dela? Estes músicos irmãos Vicente eram parentes do Zé Vicente, não? Beijos

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De: isaantunes Enviado: 24/11/2011 11:05
Mário, Sim, era irmão do meu avô materno. Os Irmãos Vicentes, incluíndo o Zé, marido da nossa prima Beatriz, formaram um grupo que, durante muitos anos animavam festas e bailaricos, por todo o país. Quando vim de Moçambique, ainda eram muito solicitados e já tinham elementos da segunda geração. Todos eles pertenciam à Banda de Turquel, não eram músicos de ouvido e eram muito simpáticos. Beijinhos. Isabel

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De: isaantunes Enviado: 24/11/2011 11:09
P.S. Não sei se sabes que a mãe dos Vicentes era parente da avó Beatriz.

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De: marioalmeidasj Enviado: 24/11/2011 11:13
Sim, assim como somos também parentes dos dois Padres Manuel Luís, o músico e o seu tio, pois temos vários antepassados dessa família Luís, que é um apelido e não nome próprio. O mesmo se diga da família Guerra. É o típico de terras pequenas, todos são parentes, ou quase todos. Beijos

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De: isaantunes Enviado: 25/11/2011 07:11
Mário, Obrigada, por me teres avivado a memória. Que falta faz a tua bisavó Beatriz... Adoro Turquel! Um beijinho. Isabel


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