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notcias: CHISSANO NEGA SER CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA
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De: isaantunes  (Mensaje original) Enviado: 10/02/2012 10:16

CHISSANO NEGA SER CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA

10-02-2012 11:59:34


Domingos Mossela, da AIM, em Lisboa

Lisboa, 10 Fev (AIM) – O antigo chefe do Estado moçambicano, Joaquim Chissano, nega ter sido contactado para se candidatar à presidência da Comissão da União Africana (UA), em representação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), tal como chegou a sugerir alguma imprensa portuguesa.

Na terça-feira, durante o colóquio subordinado ao tema “CPLP – Uma Oportunidade Histórica”, realizado no âmbito das cerimónias de inauguração da nova sede da organização, a Rádio e Televisão Portuguesa (RDP/África), avançou a possibilidade de Joaquim Chissano ser candidato à liderança da Comissão da UA.

Os dois actos inseriram-se na semana comemorativa dos 15 anos da instituição (CPLP), criada em Julho de 1996. A CPLP completou 15 anos em 2011.

A AIM, em Lisboa, abordou o antigo Presidente moçambicano sobre este e outros assuntos de actualidade, incluindo a sua participação na cerimónia de inauguração da nova sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no colóquio, em Lisboa.

A UA e a SADC “sabem que eu não quero ter nenhum cargo público em nenhuma organização internacional (por exemplo, presidente da Comissão Africana). Posso dar um apoio ad-hoc, de vez em quando, mas não assumirei nenhum cargo”, sublinhou Joaquim Chissano respondendo a uma pergunta da AIM, em Lisboa.

Insistindo, a AIM questionou ao ex-Presidente qual seria a sua reacção caso lhe fosse apresentada uma proposta da SADC nesse sentido.

Em resposta, Joaquim Chissano reafirmou que “é esse mesmo pronunciamento, não vou aceitar nenhum cargo dessa envergadura”.

Refira-se que a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo realizada em Janeiro último em Addis Abeba, capital etíope, não conseguiu eleger um novo presidente para a Comissão da UA, o órgão executivo da organização continental. A eleição foi adiada para Junho próximo.

No termo da terceira volta do escrutínio, no qual participaram 53 Estados, o presidente cessante da Comissão da UA, Jean Ping, obteve 29 votos contra 24 para a ex-ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros, Nkosozana Dlamini-Zuma, candidata da SADC.

Único candidato na quarta volta, Jean Ping conseguiu apenas 32 votos, portanto, aquém dos dois terços necessários para ser reconduzido, ou seja 36 votos.

Face ao impasse, a Cimeira decidiu, excepcionalmente, prorrogar o mandato da Comissão da UA por um período de seis meses.

Falando sobre os 15 anos da CPLP e o futuro da organização, Chissano disse que há opinião unânime no balanço “positivo” e crescimento qualitativo, bem como um grande optimismo sobre as perspectivas do futuro da CPLP.

“Notou-se que há maior convergência de ideias e de opiniões do que no passado. Constatou-se que não nos conhecemos ainda o suficiente. É preciso continuar esse trabalho para conhecimento recíproco, sobretudo no domínio cultural, mas já aprendemos a gostar da cultura de uns e dos outros”.

É nesse contexto que Joaquim Chissano defendeu a necessidade “do ensino da história e da cultura dos nossos países serem introduzidos nos curricula oficiais das escolas.”

Segundo Chissano, também constatou-se que há mais intercâmbio no domínio económico e que “há possibilidade de se criarem as sinergias, cooperação, troca de experiências”, sobretudo nesta fase da globalização em que as crises num país se repercutem no noutro.

Na apresentação que fez no colóquio, Joaquim Chissano vincou o facto de que essa diversidade permite que cada um dos países pertença a outros agrupamentos onde pode aprender e das lições de lá tiradas, pode se enriquecer a actuação na CPLP.

Concordando com os restantes oradores quanto à necessidade de reforçar o intercâmbio de experiências entre os membros da Comunidade, o ex-Presidente citou o envolvimento do Brasil em Moçambique.

“O Brasil está a fazer um grande esforço neste sentido em relação a Moçambique; uma fábrica irá começar brevemente a produção de antiretrovirais, num projecto de cooperação com o Brasil”, afirmou.

“Todos foram unânimes em dizer que aquilo que se temia no princípio, de que a diversidade geográfica havia de dificultar os trabalhos, pode-se tornar numa vantagem. Também deve-se tentar explorar as vantagens que a diversidade oferece”, acrescentou.
Entre outros aspectos, Joaquim Chissano defendeu o impulso que o Brasil, membro do grupo de países conhecidos por G-20, pode dar à CPLP, agora que ascendeu à sexta economia mundial ultrapassando a Grã-bretanha.

O antigo Presidente moçambicano esteve em Lisboa para participar na inauguração da nova sede da CPLP e no colóquio, a convite do Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. As novas instalações, que funcionam na zona baixa de Lisboa, foram oferecidas pelo Governo português.

“Tem boas condições de trabalho e dignificam também a própria organização”, disse o ex-Presidente.

Para além de Joaquim Chissano, estiveram presentes no colóquio os antigos presidentes Pedro Pires, de cabo Verde, Mário Soares e Jorge Sampaio, de Portugal. Estiveram igualmente presentes o vice-presidente de Angola, Fernando Piedade dos Santos, e vários ministros dos países membros da organização, incluindo Oldemiro Baloi, ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Moçambique vai acolher a próxima Cimeira da CPLP, agendada para Julho, em Maputo.

Prosseguindo, o antigo presidente moçambicano defendeu a admissão da Guiné Equatorial à organização que neste momento integra oito países, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para Joaquim Chissano, a CPLP “devia puxar os países africanos isolados para ela”, citando o exemplo da Guiné-Equatorial, que vem solicitando a entrada nesta Comunidade como membro de pleno direito. Actualmente, a Guiné Equatorial é membro observador.

“Já é altura de tomar a decisão de aceitar a Guiné Equatorial na CPLP”, sublinhou Chissano.

O processo de adesão da Guiné Equatorial à CPLP será discutido numa sessão extraordinária do Conselho de Ministros desta organização a ter lugar em Luanda, Angola, ou Lisboa, não obstante os progressos já registados.

O anúncio nesse sentido foi feito pelo ministro das Relações Exteriores angolano, Jorge Chicoty, na segunda-feira, em Lisboa, no término de uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros.

Actualmente, Angola preside a CPLP.

O outro orador durante o colóquio foi o antigo Presidente de Cabo Verde.

Segundo Pedro Pires, a CPLP deve apostar na constituição de centros de investigação para que o conhecimento possa circular entre os países que a compõem, enriquecendo assim o tecido social.

“A relação entre universidades dos nossos países é fundamental para elevar o conhecimento ao nível do ensino, mas também da saúde”, afirmou.

O antigo Presidente de Cabo Verde destacou o papel do Brasil no combate ao HIV/SIDA, e os progressos registados por outros países, na malária, ideia igualmente defendida pelo antigo Presidente português, Jorge Sampaio.

Jorge Sampaio é actualmente Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações.

Por seu turno, Mário Soares, outro ex-Presidente português, destacou durante o colóquio o cariz 'original' da CPLP, em que ao contrário da Commonwealth e da Francofonia, não existe qualquer protagonismo especial à antiga Metrópole.

'Pelo contrário, Portugal fez questão logo no início de convidar o Brasil para fazer parte', disse.
(AIM)
DM/SG



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De: isaantunes Enviado: 10/02/2012 10:20
Que pena, bem gostaria de ver Joaquim Chissano, na presidência da Comissão da União Africana! Isabel


 
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