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SAUDE: CÓLERA
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:21

CÓLERA



Definição

A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda de alta contagiosidade, caracterizada por uma diarréia aquosa abundante e incontrolável, distúrbios hidreletrolíticos e vômitos, que leva o indivíduo a uma desidratação grave e à acidose metabólica. É causada por uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina que causa um processo de perda rápida de líquido isotônico do intestino com um teor baixo de proteínas, concentração média de bicarbonatos de aproximadamente o dobro do plasma e concentração de potássio de quatro vezes a do plasma normal. Todos os sinais clínicos e alterações metabólicas resultam da perda desse líquido gastrintestinal, algumas vezes em quantidades que excedem 1 litro por hora. A disseminação da doença é favorecida pelos deslocamentos das pessoas através dos meios de transportes, podendo alcançar outras regiões mais distantes principalmente pelo avião, que contribui para uma propagação mais rápida da doença.

Sinonímia

É um adoença também conhecida pelos seguintes nomes:
  • Cólera morbo.
  • Cólera asiática.
  • Cólera índica.
  • Cólera epidêmica.
Histórico

Robert Koch descobriu o Vibrio cholerae, em 1884, no Egito.

Agente etiológico

No Brasil, o agente etiológico que prevalece é a bactéria Vibrio cholerae; gênero Vibrio; família Vibrionaceae; bastonetes Gram-negativos; aeróbios ou anaeróbios facultativos; pleomórficos; retos ou curvos; móveis por meio de flagelo polar único; não-esporulados ou microcistos. São encontrados principalmente em ambiente aquático, na água do mar ou água doce e em associação com animais aquáticos.

Fonte de infecção

São os doentes desde o período de incubação até a fase de convalescença e os portadores assintomáticos.

Reservatório

O homem é o único reservatório do V. cholerae.

Tipos de epidemia
  • Epidemia explosiva: ocorrem muitos casos em um curto período de tempo em menos de uma semana, ocasionadas por uma fonte de veículo comum (água, molusco, frutos do mar etc).
  • Epidemia de curso lento: ocorre pequeno número de casos diários ou semanais.
Período de incubação

De 6 horas a 6 dias após o contágio, a média fica entre 2 a 3 dias.

Período de transmissibilidade

Enquanto os vibriões estiverem presentes nas fezes há perigo de transmissão da doença, uma margem segura é de 20 dias após a cura.

Transmissão
  • Através do vômito e fezes de pessoas contaminadas.
  • Transmissão indireta: água e alimentos contaminados, sendo esse tipo de transmissão responsável pelas epidemias.
  • Transmissão direta: através de mãos contaminadas levadas diretamente a boca.
  • A doença mantém-se através do ciclo de transmissão homem/ meio-ambiente/ homem.
  • Pode ocorrer também a transmissão de homem para homem, num ambiente hospitalar, através da manipulação dos enfermos e de cadáveres.
Fatores predisponentes
  • Fatores sócio-econômicos: a doença tem uma maior incidência em comunidades desfavorecidas; de um nível sócio-econômico baixo; em regiões economicamente desfavoráveis.

  • Fatores higiene e saneamento: a higiene tanto individual como coletiva precárias e condições de saneamento com baixa infraestrutura ajudam a proliferação da cólera.

  • Fatores climáticos: aumentam as possibilidades de transmissão da doença.
Formas clínicas
  • Cólera siderante ou cólera seca: forma grave da doença que evolui rapidamente á morte. o doente morre com sintomas de choque mas sem apresentar a diarréia, porque não houve tempo de se manifestar. Na autópsia o intestino está nuito distendido por um líquido com aspecto de "água de arroz" contendo vibriões. Esta distensão resulta de uma paralisia intestinal.

  • Diarréias benignas: os portadores não apresenta nenhum sinal clínico da doença, mas transmitem a doença pelas fezes.
  • Cólera clássica: apresenta o quadro clínico característico da doença.
Sinais e sintomas

  • A maioria dos casos de cólera apresenta-se na forma branda, como uma diarréia leve ou moderada, apresentando vômitos, mas em alguns casos pode evoluir para uma forma mais grave com os seguintes sintomas:

  • Cólera Clássica
    • vômitos;
    • diarréia aquosa abundante e repentina cerca de 100 evacuações/dia, no inicio a diarréia tem coloração escura, depois evolui para uma cor esbranquiçada assemelhada a ”água de arroz”;
    • desidratação acentuada;
    • cólicas abdominais;
    • olhos fundos;
    • enrugamento da pele ao nível das extremidades;
    • prostração;
    • perda de peso rápida;
    • sede intensa;
    • astenia;
    • diminuição do turgor de pele;
    • hipoglicemia;
    • hipotensão (baixa da pressão arterial).
    Forma Gravíssima (nesta fase todos os sintomas acima continuam, acrescidos dos seguintes)
    • desequilíbrio hidroeletrolítico
    • desequilíbrio ácido-básico;
    • cãimbras musculares localizadas principalmente nos MMII (membros inferiores) e no abdômen;
    • respiração tipo abdominal profunda;
    • paciente não se queixa mais de sede;
    • não consegue ingerir mais líquidos;
    • redução considerada de fezes eliminadas;
    • nefrose tubular aguda;
    • acidose metabólica;
    • colapso circulatório;
    • falência respiratória;
    • choque;
    • coma.
      • Obs: Se não houver assistência médica imediata e eficiente pode ocorrer o óbito.

        Diagnóstico
        • Exame físico;
        • Exame clínico;
        • Exames laboratoriais;
        • Cultura do material coletado a partir das fezes e vômitos.
        Diagnóstico diferencial (para não ser confundida com as seguintes patologias com sintomas semelhantes)
        • Enterites e enterocolites bacterianas.
        • Intoxicações químicas e medicamentosas: arsênico, antibióticos, tártaro emético.
        • Febre tifóide.
        • Retocolite ulcerativa grave.
        • Disenterias amebiana.
        Tratamento
        • Sintomático: conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.
        • Reposição hídrica;
        • Internamento hospitalar é indicado nos casos de desidratação grave com choque hipovolêmico, insuficiência renal aguda, distúrbio hidroeletrolítico grave gestantes, idosos e pacientes que tiveram evolução inferior a seis horas;
        • Antibiocoterapia por indicação médica é recomendada para permitir a diminuição da duração da diarréia e o do volume de fezes, abreviar o período de excreção de vibriões pelas fezes ;
        • Repouso no leito;
        • Reposição de líquidos e eletrólitos;
        • Isolamento entérico.

        Obs: Não se deve utilizar drogas antieméticas, pois podem provocar distensão abdominal e depressão do Sistema Nervoso. Deve haver desinfecção concorrente e terminal em ambientes hospitalares.

        Complicações
        • Edema agudo do pulmão.
        • Acidente Vascular Encefálico (AVE).
        • Aborto nas gestantes ou parto prematuro.
        • Insuficiência Renal Aguda (IRA).
        • Broncopneumonia.
        • Pleurisia.
        • Gangrenas pulmonares.
        • Gangrena dos MMSSII.
        • Flebotromboses.
        • Crises convulsivas.
        • Icterícia.
        • Hemoglobinúria.
        Profilaxia

        Medidas Sanitárias
        • Notificação Obrigatória e Imediata às Autoridades Sanitárias;
        • isolamento hospitalar ou domiciliar dos doentes;
        • campanhas de educação sanitária para a população;
        • desinfecção concorrente e terminal em ambiente hospitalar;
        • quimioprofilaxia;
        • medidas e técnicas devem ser adotadas diante de cadáveres coléricos, porque estes permanecem contagiosos, principalmente em ambiente frio (necrotérios ou morgues).
        Medidas Gerais
        • consumir água tratada, filtrada e fervida;
        • combate as môscas;
        • uso de inseticidas;
        • evitar durante a epidemia o uso de mariscos como alimento;
        • não consumir legumes crus, tomates e frutas com casca.
        • preparo adequado dos alimentos;
        • lavar bem os alimentos ingeridos cru;
        • evitar alimentos de vendedores ambulantes;
        • não evacuar perto dos rios, lagos e poços;
        • condições eficientes de saneamento básico e do ambiente, é muito importante para a profilaxia da doença;
        • fervura e pasteurização do leite;
        • proteger os alimentos e utensílios da cozinha, das moscas.
        Medidas Internacionais
        • Notificação imediata e obrigatória aos países vizinhos e a OMS, no caso de epidemias;
        • vigilncia dos contatantes;
        • quarentena imediata dos suspeitos;
        • fiscalização dos meios de transporte.




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