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SAUDE: COQUELUCHE
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:21

COQUELUCHE



Definição

Doença infecciosa contagiosa aguda do trato respiratório, causada por um bacilo que provoca tosse paroxística de intensidade variável e com duração de algumas semanas. Considerada uma doença endêmica e com uma alta contagiosidade, confere uma imunidade duradoura. Não há transferência passiva de imunidade materna, portanto os lactentes se não forem vacinados podem adquirir a doença mais precocemente.

Sinonímia

É uma doença conhecida popularmente como:
  • Tosse comprida.
  • Tosse de cachorro.
Agente etiológico

Bactéria Bordetella pertussis; bacilo Gram-negativo; pequenoe sem motilidade; aeróbio e capsulada; não forma esporos.

Fisiopatologia

O bacilo da coqueluche invade o organismo humano através das vias aéreas superiores, instalando-se na árvore respiratória (brônquios e bronquíolos) particularmente no epitélio ciliado respiratório, onde se multiplica, causando uma necrose local e uma paralisia ciliar. Todo esse processo irrita as mucosas da árvore respiratória que produzem uma abundante secreção de muco com bastante viscosidade gerando uma obstrução bronquiolar que pode desencadear uma atelectasia e/ou um processo inflamatório nos pulmões.

Incidência
  • Ocorre mais em pessoas do sexo feminino.
  • Apresenta incidência maior na primavera e verão.
  • Maior incidência em crianças na fase lactentes, crianças na fase pré-escolar não vacinadas e nos idosos.
  • Acomete mais pessoas com nível social-econômico baixo.
  • Houve uma redução de quase 95% dos casos da doença, devido as campanhas de vacinação.
Período de incubação

Em média de 7 a 12 dias.

Período de transmissibilidade

Em média estende-se desde 7 dias a partir da exposição até 3 semanas após o início das crises paroxísticas.

Transmissão

Direta: através dos perdigotos (gotículas de saliva) e pela tosse de pessoas infectadas.

Sinais e sintomas

A coqueluche pode se apresentar de forma atípica, sem os guinchos no lactente jovem, e de forma leve sem complicações, nos adultos e indivíduos parcialmente imunizados. Na forma típica da doença o paciente pode apresentar as seguintes manifestações clínicas:

Fase Catarral: (duração em média de 7 a 14 dias, os sintomas são inespecíficos podendo ser confundidos com uma gripe )
  • tosse irritante e resistente a expectorantes;
  • olhos avermelhados e lacrimejantes;
  • coriza; espirros;
  • febre baixa;
  • catarro claro e viscoso no nariz;
  • rosto avermelhado;
  • anorexia;
  • pequenas lesões no freio da língua.
Fase Paroxística: (duração média de 4 a 5 semanas, iniciando-se quando a tosse é mais frequente e intensa)
  • acessos de tosse incontroláveis e constantes seguidos de "guinchos" principalmente à noite, com uma sensação de asfixia e fácies de angústia;
  • vômitos no fim do acessos de tosse;
  • dispnéia;
  • cianose;
  • irritabilidade;
  • distensão das veias do pescoço;
  • hemorragias conjutivais;
  • edema facial;
  • edema periorbitário;
  • lingua protusa;
  • lacrimejamento;
  • salivação;
  • perda de peso.
fase de convalescença: (duração média de 3 a 4 semanas)
  • acessos de tosse diminuem consideravelmente tanto em frequência como em intensidade, e os outros sintomas regridem gradativamente.
Diagnóstico
  • Exame físico;
  • Exame clínico;
  • Cultura de secreção nasofaringea;
  • Exames laboratoriais;
  • Testes sorológicos (pesquisa de anticorpos específicos contra o vírus).
Diagnóstico diferencial ( para que não seja confundida com as seguintes patologias com sintomas semelhantes)
  • Tuberculose.
  • Pneumonia.
  • Bronquites.
  • Mucoviscidose.
Tratamento

A coqueluche não complicada deve ser tratada em casa obedecendo ao isolamento que pode ser feito na própria residência do doente sob orientação do médico, mas quando complica e o paciente é menor que 12 meses ou é um indivíduo não-imunizado, nesses casos é necessária a hospitalização.

  • Específico: existe tratamento medicamentoso conforme prescrição médica.
  • Antibiocoterapia sob indicação médica mais precocemente possível, principalmente para combater infecções secundárias.
  • Dietoterapia preferência pastosa ou líquida. A dieta deve ser oferecida em pequena quantidade, com intervalos curtos no "período refratário" isto é, logo após as crises.
  • Repouso relativo no leito e em ambiente arejado, tranquilo e sem barulho.
  • Evitar mudanças súbitas de temperatura.
  • Nebulização é recomendada sob indicação médica.
  • Tapotagem: deve ser feita por um profissional de saúde qualificado.
  • Talheres, pratos e objetos de uso pessoal devem ser separados para evitar a transmissão da doença.
  • Em casos mais graves, e nos casos de crianças com menos de 1 ano de vida é recomendado a internação.
  • Isolamento respiratório pelo menos durante três semanas depois do início dos sintomas.
Complicações

Surgem quase sempre na fase paroxística sendo que as complicações mais severas que podem levar ao óbito são as respiratórias, principalmente a pneumonia intersticial que pode evolui para a pneumonia bacteriana secundária.

  • Respiratórias: broncopneumonia, atelectasia, enfisema pulmonar, bronquite espástica, pneumonia intersticial, pneumonia bacteriana secundária, ativação de formas latentes de tuberculose.
  • Coração felpudo (infiltração e espessamento peribrônquico no tringulo basal, com borramentos dos limites cardíacos).
  • Enfisema de mediastino.
  • Otite média aguda.
  • Tuberculose pulmonar (formas latentes de tuberculose podem tornar-se ativas devido a depressão acentuada da imunidade celular).
  • Hemorragias conjutivais.
  • Pneumotórax.
  • Desnutrição e desidratação moderada a grave.
  • Prolapso retal.
  • Ruptura do freio lingual.
  • Hérnia umbilical e inguinal.
  • Meningoencefalite.
  • Encefalopatia.
  • Hemorragia cerebral.
  • Convulsões.
Profilaxia

Medidas Gerais
  • Vacinação da população infantil DPT em 3 doses com intervalos de 2 meses.
  • Vacina após a exposição não protege contra a doença.
  • Campanhas educativas de prevenção através da vacinação á população.
  • Educação sanitária da população.
  • Utilizar a quimioprofilaxia (eritromicina) nos comunicantes, mesmo que eles já tenham sido vacinados ou não.




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