Quando o vírus invade o organismo passa pelo estômago e se instala no fígado, invadindo e replicando as células hepáticas. O organismo imediatamente fabrica anticorpos anti-VHA que tentam deter o ciclo da doença, dependendo da imunidade celular ou humoral do hospedeiro, a doença poderá ou não se manifestar.

• Infecção pelo vírus ocorre em 95% da população pobre e 20% na população de classe média e alta.
  
• Cerca de 70% das crianças com menos de seis anos de idade, a infecção não produz qualquer sintoma.
  A prevalência da infecção em pessoas com mais de 40 anos de idade é sempre superior a 90%.
  
• Ocorre mais na periferia das grandes cidades, por causa da ausência de infra-estrutura e saneamento básico.
  
• Ocorre também em pessoas com má nutrição, viciado em drogas injetáveis e homossexuais.
  Maior em instituições fechadas como: hospitais, berçários, creches, penintenciárias, asilos, manicômios etc.

• Transmissão fecal-oral através de ingestão de água e alimentos contaminados por fezes de doentes.
  
• Por contato inter-humano.
  
• Pode ser transmitida também por relações sexuais.

• febre baixa;
  
• prostração;
  
• cefaléia;
  
• mal-estar geral pelo corpo;
  
• inapetência;
  
• astenia;
  
• intolerncia a bebidas alcoólicas e a alimentos gordurosos;
  
• os fumantes intolerncia ao tabaco;
  
• vômito e náuseas;
  
• dor abdominal mais constante do lado direito.

• fezes amarelo-esbranquiçada;
  
• urina cor castanho-avermelhada;
  
• icterícia;
  
• hepatomegalia, o fígado fica dolorido e sensível à apalpação.

• Exame físico.
  
• Exame clínico.
  
• Exames laboratoriais.
  
• Testes sorológicos (pesquisas de anticorpos específicos contra o vírus).
  
• Testes virológicos (isolamento viral por inoculação em culturas celulares).

• Específico: não existe tratamento medicamentoso específico apra essa patologia.
  
• Sintomático: conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.
  
• Isolamento domiciliar durante o tratamento é recomendado.
  
• Separar pratos, talheres e copos de uso diário, roupas de cama, mamadeiras se for criança por precaução.
  
• Durante o tratamento o paciente deve ter abstinência sexual, principalmente durante a fase aguda da doença.
  
• Repouso relativo no leito é recomendado, não fazer esforços físicos, e deambular(andar) o mínimo necessário.
  
• Na dieta alimentar é recomendado o consumo de hidratos de carbono (arroz, massas, biscoito e doces), porque fornecem calorias sem exigir muito trabalho do fígado, as gorduras são evitadas para permitir o descanso das células hepáticas, carnes ovos e leite podem ser consumidos normalmente.
  
• Evitar o uso de bebidas alcoólicas pelo por 6 meses a partir do início do tratamento.
  
• Manter as unhas cortadas rentes e limpas.
  
• Apoio psicológico ao paciente.
  
• Como o paciente fica isolado no quarto, é interessante colocar no quarto um aparelho de televisão, rádio, oferecer revistas e livros, para que o mesmo possa se distrair.
  
• Utilizar banhos com amido ou bicarbonato de sódio para aliviar o prurido.

• Falência aguda do fígado, com 50% de letalidade.
  
• Inflamação aguda do fígado.

• Deve-se informar ao Centro de Saúde ou a Vigilncia Epidemiológica quando ocorre vários casos em determinada área, para que possam ser adotadas as medidas cabíveis para não disseminar a doença;
  
• vacinação em duas doses iniciais com intervalo de 30 dias em pessoas suscetíveis à doença, portadores de doença hepática crônica, crianças com mais de 2 anos, pessoas que trabalham com crianças, usuários de drogas injetáveis, homossexuais, idosos, viajantes que se destinam a áreas com alto risco de transmissão da doença.
  
• administrar imunoglobulina intramuscular se houver contato com pessoa infectada por hepatite A;
  
• deve ser feito exames médicos periódicos nos funcionários que manuseiam alimentos.

• procedimentos de esterilização devem seguir as técnicas corretas;
  
• ingerir água potável, ou fervida;
  
• se consumir água de caminhão-pipa, é recomendável filtrar a água antes de consumi-la, mesmo que seja água potável;
  
• lavar as mãos com água e sabão antes das refeições;
  
• consumir de preferência alimentos cozidos;
  
• não consumir água de poço, de mina ou de bica;
  
• evitar o consumo de bebidas e comidas de vendedores ambulantes, por não se saber a a origem das mesmas;
  
• evitar também tomar banho em praias que são consideradas impróprias para o banho;
  
• não tomar banho em águas sujas e poluídas;
  
• evitar o consumo de frutos do mar, principalmente ostras cruas;
  
• manter boa higiene corporal e sanitária.

Obs: No Brasil, o Ministério da Saúde não classifica a Hepatite A como doença de notificação compulsória, o que dificulta uma melhor informação sobre os números de casos no país. O fato da doença não ser considerada como maligna contribui ainda mais para o alastramento do vírus.

O método mais eficaz para a prevenção da Hepatite A é a vacinação com vírus inativado. As vacinas chegaram ao Brasil recentemente sendo um método de proteção mais fácil e duradouro, a vacina deve ser administrada em duas doses com um intervalo de seis meses.

• cada dose pediátrica até 18 anos custa em média $50,00
  
• dose adulta a partir de 19 anos custa em média $70,00
  
• Nas clínicas e hospitais particulares a vacina é paga. Nos postos de saúde e nas campanhas do governo a vacina é grátis.