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SAUDE: MENINGITE MENINGOCÓCICA
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:31

MENINGITE MENINGOCÓCICA



Definição

É uma doença bacteriana aguda infecciosa contagiosa, que causa um processo inflamatório nas meninges, que são as membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal, evoluindo para um comprometimento infeccioso de Sistema Nervoso Central (SNC), que se não for diagnosticada e tratada imediatamente pode deixar seqüelas irreversíveis, até chegar ao óbito. Quando ocorre vários casos em uma determinada região pode ser sinal do início de uma epidemia.

Sinonímia

É uma doença também conhecida pelos nomes de:
  • Meningite epidêmica.
  • Febre Cerebromedular.
Agente etiológico

Bactéria do gênero meningococo Neisseria meningitidis, tipo sorológicos A, B, C; os tipos A e C estão associados a epidemias; bactéria muito sensível aos agentes físicos.

Incidência
  • Ocorre mais nos meses de inverno e primavera.
Fisiopatologia

As bactérias Neisseria meningitidis são aspiradas pela vias aéreas superiores, colonizando assintomáticamente a região. Quando a bactéria consegue atravessar a barreira hematoliquórica do sistema vascular cerebral rapidamente as bactérias se proliferam no SNC, e invadem o espaço subaracnóideo e as meninges, os meningococos possuem estruturas que os permitem aderir a mucosa das meninges e multiplicar causando a infecção. O processo inflamatório das meninges facilitam a produção e o aumento do edema cerebral, causando um aumento da pressão intracraniana.

Fonte de infecção

Pacientes e portadores humanos.

Período de incubação

Esse período varia entre 2 a 10 dias.

Período de duração

Esse período depende da imunidade e do tipo de tratamento a que vai ser destinado ao paciente. E é fundamental que o tempo entre o diagnóstico positivo e o início do tratamento não seja demasiadamente longo, pois esse tempo em alguns casos depende a vida do paciente, nesse tipo de patologia.

Período de transmissibilidade

É contagiosa desde o período de incubação até 24 horas após o início do tratamento. O meningococo é uma bactéria muito sensível aos agentes físicos e morre rapidamente no espaço exterior. A doença é transmitida de uma pessoa para outra. Existem pessoas que são sadias e transportam o meningococo na garganta, são chamados portadores assintomáticos que disseminam a doença, através de espirros, tosse ou gotículas de saliva.

Transmissão
  • Contato direto das secreções nasofaringeas de indivíduos infectados;
  • Saliva de indivíduos infectados;
  • Tosse de portadores ou pessoas contaminadas;
Fatores Predisponentes
  • Otite média.
  • Mastoidite.
  • Anemia falciforme (ou outras hemoglobinopatias).
  • Procedimentos neurocirúrgicos recentes.
  • Traumatismo craniano recente.
  • Infecção respiratória.
  • Anomalias imunológicas.
Sinais e sintomas

É uma doença que se inicia geralmente como uma infecção da nasofaringe ou das amígdalas, se confundido as vezes com uma gripe forte.

Período Prodrômico
  • febre alta que começa abruptamente;
  • cefaléia intensa e contínua;
  • vômitos em jato;
  • náuseas;
  • rigidez dos músculos da nuca, ombros e das costas;
  • anorexia;
  • mialgia;
  • agitação física e mental.
    • Fase Aguda
      • cefaléia mais intensa que aumenta quando o paciente tosse, espirra ou tenta movimentar a cabeça;
      • petéquias (geralmente nas pernas) podendo evoluir até grande lesões equimóticas ou purpúricas;
      • resistência à flexão do pescoço;
      • hipotensão;
      • prostração;
      • delírios;
      • confusão mental.
      Período Gravissímo
      • opistótono (grau máximo de rigidez da nuca, com a contratura extensora máxima da musculatura dorsal);
      • aumento ou diminuição do ritmo respiratório;
      • aumento ou diminuição dos batimentos cardiácos.
      • elevação da PIC (Pressão Intracraniana) alteração do nível de consciência;
      • torpor;
      • sonolência;
      • crise convulsiva;
      • coma.

      Obs: Quando o meningococo invade a circulação pode ocorrer uma septicemia meningocócica, a doença atinge um estado gravíssimo de evolução rápida, o indivíduo entra em coma, ocorrendo hemorragia das supra renais e quase sempre o óbito. Todo esse processo é chamado de Síndrome de Friderichsen-Waterhouse. Portanto quanto mais precoce o diagnóstico melhor será o resultado do tratamento.

      Diagnóstico
      • Exame físico.
      • Exame clínico.
      • Exames laboratoriais.
      • Punção lombar (punção na espinha dorsal, para a retirada do líquido da medula espinhal) quando o indivíduo está com meningite o liquor adquire cor amarelada e se torna purulento; esse diagnóstico é definitivo e o resultado do teste deve sair o mais rápido possível.

      • Métodos sorológicos específicos.
      • Sinal de Brudzinski.
      • Sinal de Kerning.

      Obs: Se o Sinal de Brudzinski e o Sinal de Kerning for positivo, é confirmada a meningite, mas mesmo assim é necessário o restantes dos exames principalmente o resultado da punção lombar.

      Tratamento
      • Específico: tratamento medicamentoso sob indicação médica.
      • Sintomático: conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.
      • Requer hospitalização imediata.
      • Isolamento respiratório.
      • Administração de terapêutica medicamentosa específica imediatamente.
      • Monitorização do paciente.
      • Verificar a ocorrência de presença de sinais de pressão intracraniana elevada.
      • Incrementar medidas para evitar o colapso.
      • Manutenção das vias aéreas limpas.
      • Repouso no leito nos primeiros dias das infecção.
      Sequelas
      • Cegueira.
      • Paralisia cerebral.
      • Surdez.
      • Deficiência mental.
      • Hidrocefalia em crianças menores de 6 meses.
      • Edema cerebral.
      • Distúrbios da fala.
      Prevenção

      Medidas Sanitárias
      • Notificação Compulsória e Imediata às Autoridades Sanitárias;
      • vacinar os comunicantes que tiveram contato direto com o infectado para casos isolados;
      • observação dos contatantes para identificar novos casos.
      • campanhas de prevenção à população.
      • quando ocorre a doença em ambiente escolar as Autoridades Sanitárias devem ser comunicadas imediatamente, para que possam decidir a conveniência ou não de intervenção no estabelecimento.
      Medidas Individuais
      • no caso de epidemia ou endemia, evitar lugares fechados, e ambientes com muitas pessoas.
      • dirigir-se ao médico, quando sentir os primeiros sintomas.


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