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SAUDE: TUBERCULOSE PULMONAR
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 28/10/2009 21:37

TUBERCULOSE PULMONAR



Definição

Doença infecciosa contagiosa de evolução subaguda ou crônica que primariamente afeta o parênquima pulmonar, com os sintomas insidiosos ou intensos, podendo apresentar períodos de relativo bem-estar, fazendo com que o paciente relaxe no tratamento e desenvolva a doença com maior agressividade e se não for tratada eficazmente pode levar ao óbito. É causada por um bacilo que ataca com maior freqüência os pulmões, mas que pode também se disseminar para outras partes do organismo humano. É uma doença comum que através dos séculos ainda consegue obter um índice grande de mortalidade entre a população mundial, e atualmente com a ascendência da AIDS ou SIDA, a tuberculose voltou a ser uma das doenças com maior índice de mortalidade, apesar de todos os medicamentos e tratamento atuais.

Atualmente o Brasil tem o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), implantado pelo Ministério da Saúde, que vem sendo aplicado como programa descentralizado e hierarquizado que se define como: “conjunto de ações integradas desenvolvidas pelos diferentes níveis do governo, com a participação da comunidade, visando modificar a situação epidemiológica através da redução da morbidade, da mortalidade e atenuar o sofrimento humano causado pela doença, mediante o uso adequado dos conhecimentos técnicos e científicos e dos recursos disponíveis e mobilizáveis”.

Histórico

Foi descoberta por Robert Koch em 1892, que isolou e descreveu o bacilo e definiu a base fundamental para o diagnóstico da tuberculose.

Agente etiológico

Bactéria Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. É uma bactéria aeróbica; ácido-resistente; cresce lentamente; possui uma cápsula que a protege dos agentes químicos mas que é facílmente destruído pelos agentes físicos como as radiações ionizantes, calor e a luz solar; é aeróbio estrito preferindo os pulmões principalmente pela presença de oxigênio o que facilita a sua multiplicação lenta na divisão celular, resultando em bacilos mutantes resistentes e na transmissão da doença por causa da ligação dos pulmões com o meio externo. O espirro de uma pessoas infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos que permanecem em suspensão durante algumas horas.

Incidência
  • O Brasil ocupa o sexto lugar no mundo em número de casos pela OMS.
  • Pessoas que tem um nível sócio-econômico mais baixo.
  • Entre 5% a 10% dos infectados pelo bacilo de Koch, contraem a doença.
  • Com o aparecimento da AIDS, a tuberculose voltou ao topo das doenças que mais causam mortes no mundo.
  • Crianças até três anos, adolescentes e adultos jovens.
  • Maior em pessoas imunodeprimidas, pessoas desnutridas, alcoólatras, viciados e, drogas e fumantes.
Fisiopatologia

Os bacilos de Koch quando são aspirados para dentro do organismo, seguem imediatamente para os alvéolos pulmonares, onde sofre a ação dos macrófagos alveolares resultando no processo de fagocitose, que consegue destruir uma parte dos bacilos, sendo que outra parte permanece viva, se replicando e multiplicando dentro dos macrófagos ou livres na cavidade alveolar. A multiplicação dos bacilos provoca a morte do macrófago e destruição residual, causando uma reação inflamatória e posteriormente necrose tecidual na região do parênquima pulmonar, dando origem a um granuloma que constitui a lesão inicial da doença, chamado de cancro de inoculação.

Depois de vários processos a lesão original se expande, formando cavidade e outras lesões secundárias por contigüidade. Todo esse processo pode dá origem ao complexo primário que dependendo de sua evolução e tamanho pode torna-se visível no RX. Dependendo da imunidade e suscetibilidade do hospedeiro a doença poderá ou não se desenvolver.

Fonte de infecção

O principal reservatório é o homem infectado ou o gado bovino infectado.

Tipos de resistência
  • Resistência adquirida: por seleção de germes resistentes por quimioterapia de baixa potência, irregularidade ou abandono ao tratamento.
  • Resistência primária: transmissão de bacilos selecionados por resistência adquirida para pacientes sem tratamento anterior.
  • Multirresistência: resistência a mais de uma droga. No Brasil ocorre resistência a três das mais importantes drogas usuais dificultando o tratamento.
  • Resistência natural: por mutação genética.
Período de incubação

Em média de 6 meses a anos, sendo que o primeiro ano constitui o período de maior risco.

Vias de disseminação

São quatro as vias pelas quais o bacilo de Koch, pode alcançar outros órgãos a partir do pulmão:
  • via linfo-hematogênica;
  • via hematogênica;
  • via por contigüidade aos tecidos adjacentes;
  • via intracanicular.
Período de transmissibilidade

Enquanto o paciente eliminar os bacilos de Koch.

Transmissão
  • Direta:de pessoa a pessoa através de perdigotos (saliva), tosse, escarro de pessoas portadoras da doença.
  • Indireta: pela ingestão de alimentos contaminados, uso de talheres, pratos e copos infectados; em escolas e creches é transmitida pelos bicos, mamadeiras e brinquedos contaminados, que as crianças podem levar à boca. Pode ser transmitida para o filho pela mãe tuberculosa através da placenta sendo esse tipo de transmissão é chamada de congênita.
  • A principal via de entrada é a respiratória; a via digestiva ocorre quando se ingere um produto de um animal infectado pelo bacilo Mycobacterium bovis.
Fatores de risco para adquirir a tuberculose
  • indivíduos desnutridos;
  • profissionais que trabalham com tuberculosos, devido à exposição constante aos bacilos ativos da tuberculose;
  • pacientes que se submeteram a cirurgia gastrintestinal recente;
  • idosos doentes e acamados;
  • indivíduos com o vírus da AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA);
  • pessoas que fazem uso de medicações imunodepressoras;
  • fumantes;
  • pessoas que tem problemas respiratórios com freqüência;
  • pessoas com a imunidade baixa;
  • pessoas que bebem (etilismo ou alcoolismo);
  • pessoas que vivem em moradias inadequadas e com superpopulação;
  • viciados em drogas;
  • terapêutica com esteróides;
  • indivíduos que passam muito tempo em instituições fechadas: presidiários, doentes mentais que vivem em sanatórios, idosos que vivem em abrigos, crianças que vivem em orfanatos, creches.
Sinais e sintomas

Tem pacientes que são assintomáticos ou outros que apresentam sintomas insidiosos que são ingnorados durante alguns anos. Mas na maioria os sinais e sintomas sistêmicos generalizados são frequentemente descritos pelos pacientes como:

  • principal sinal característico é a tosse seca contínua no início depois tornando-se produtiva por mais de 4 semanas, evoluindo na maioria das vezes, para uma tosse com uma expectoração purulenta ou sanguinolenta com coloração vermelho-brilhante;
  • fadiga excessiva;
  • febre baixa geralmente à tarde;
  • sudorese noturna;
  • inapetência;
  • anorexia;
  • perda ponderal;
  • palidez;
  • emagrecimento acentuado;
  • rouquidão;
  • astenia;
  • adinamia.
Casos Graves:
  • dispnéia;
  • dor torácica pode aparecer quando há comprometimento da pleura;
  • hemoptise com maior quantidade de sangue;
  • alectasia.
Diagnóstico
  • Exame físico.
  • Exame clínico.
  • Exames laboratoriais.
  • Exame de escarro preferencialmente pela manhã.
  • Radiografia do pulmão.
  • Ultra-sonografia do tórax.
  • Teste de Mantoux (teste tuberculínico cutneo).
Tratamento

Objetivo é eliminar todos os bacilos tuberculosos viáveis.
  • Específico: tratamento medicamentos padrão antituberculosa sob indicação médica.
  • Repouso absoluto quando o paciente está na fase crônica com os sintomas de tosse com expectoração sanguinolenta, febre e perda de peso acentuada.
  • Enquanto o exame de escarro for positivo (bacilíferos) o paciente deve ficar em isolamento respiratório (IRE) no hospital.
  • Quando o tratamento é interrompido pelo doente, os bacilos rapidamente evoluem para cepas resistentes aos medicamentos utilizados, sendo esse processo chamado de resistência adquirida ou multiresistência às drogas. Quando o doente adoece de novo e reinicia o tratamento, os bacilos já estão mais resistentes àqueles medicamentos anteriores, necessitando então de medicamentos mais potentes e por vezes mais caros.

  • O tratamento da tuberculose pode ser classificado em duas etapas: fase de ataque, no início do tratamento; fase de manutenção, prevenir recaídas, recidivas e a eliminação total dos germes persistentes.
  • A coloração da urina permanece avermelhada durante todo o período do tratamento.
  • Paciente deve ser orientado quando em tratamento ambulatorial, para tomar a medicação corretamente e procurar o posto de Saúde imediatamente quando houver intercorrências.
  • Controle do tratamento ambulatorial deve ser mensal, com fornecimento da medicação e exames de avaliação para verificar se o tratamento está ou não surtindo efeito, sendo interessante que esse tratamento seja supervisionado pelo Posto de Saúde ou Hospital, para que o doente não abandone o tratamento.
  • Dietoterapia com suplementos nutricionais líquidos e refeições com quantidade pequena e frequente é indicado.
  • Tomar suplementos vitamínicos sob indicação médica.
  • paciente deve ser orientado a controlar a propagação da doença atráves da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço dobrado ao tossir ou espirrare tabém que não deve espirrar sobre as mãos nuas.evés da tosse.
  • Doença que exige a assistência de uma equipe multidisciplinar composta de: médicos especialistas, enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, atendentes e apoio se possível de psicólogos e/ou psiquiatras.
  • Em alguns casos, é necessária a intervenção cirúrgica, principalmente nos casos de TBMR (Tuberculose Multirresistente).
  • O paciente deve ser informado sobre o seu diagnóstico, prognóstico e tratamento.

Obs: Os efeitos colaterais da medicação antituberculose são de freqüência variável e em situações mais graves dependendo da sintomatologia, exige a necessidade da interrupção ou troca de droga antituberculose específica, mas sempre com o cuidado de pelo menos testar a mudança de horário ou interagir as drogas com outros medicamentos, porque quando se modifica a droga em alguns casos o tratamento pode se prolongar por mais tempo. Os efeitos colaterais geralmente são: reações cutneas, intolerncia digestiva, artralgias, reações neurológicas, anemia hemolítica, alterações renais, elevação das taxas de glicemia, formigamento circumoral, ginecomastia, nos casos mais graves pode ocorrer a hepatotoxidade que é rara, mas que deve ser diagnosticada o mais rápido possível porque pode levar o paciente a óbito.

Complicações
  • Recidivas de tuberculose pode levar ao cncer pulmonar.
  • Lesões hepáticas graves.
  • Lesões renais graves.
  • Lesões pulmonares graves.
  • Alterações respiratórias graves.
  • Se não for tratada precocemente a tuberculose pulmonar pode infeccionar outros órgãos.
Profilaxia

Medidas Sanitárias
  • Notificação Compulsória às Autoridades Sanitárias;
  • vacinação da população infantil logo após o nascimento BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) sendo que crianças soropositivos ou recém-nascidos que apresentam sinais ou sintomas de AIDS, não devem receber a vacina BCG;
  • inquéritos para descoberta de casos novos;
  • matricular o paciente nos serviços públicos de saúde.
  • quimioprofilaxia dos comunicantes principalmente os intradomiciliares;
  • pessoas que trabalham em hospitais que recebem pacientes tuberculosos devem fazer o teste tuberculínico uma vez por ano;
  • educação sanitária ao público;
  • paciente com problemas de alcoolismo devem receber terapia apropriada em instituições especializadas.;
  • campanhas publicitárias para divulgação da prevenção da tuberculose;
  • pessoas com tosse e expectoração por quatro semanas ou mais devem ser investigadas;
  • comunicantes intradomiciliares de focos bacilíferos positivos devem ser investigados sendo que os teste para tuberculose devem ser feitos imediatamente;
  • devem ser feitos procedimentos de biossegurança e vigilncia, para os profissionais de saúde que trabalham com os portadores de tuberculose e conscientizar os profissionais a utilizar a máscara especial.
Cuidados que devem ter o paciente durante o tratamento
  • evitar ambientes fechados, dê preferência a ambientes mais abertos em que penetre a luz solar;
  • evitar ambientes com muitas pessoas;
  • usar as medicações nos horários pré-estabelecidos; não dividir com outros doentes;
  • não interromper o tratamento por contra própria;
  • não se deve escarrar (cuspir) no chão;
  • quando tossir, proteja a boca com um lenço se possível lave as mãos depois.
  • em casosde hemoptise, após o episódio, deve ser feita a higiene da boca.
  • evitar conversar muito próximo às outras pessoas;
  • evitar esforços físicos no início do tratamento, principalmente se persistirem as dores torácicas e a dispnéia
  • evitar o beijo na boca;
  • seguir a dieta especificada pelo nutricionista;
  • ingerir bastante líquidos, mas nunca gelados;
  • evitar tomar sorvetes;
  • acrescentar à sua dieta frutas, verduras e legumes;
  • banho deve ser diário se possível morno, e a lavagem da cabeça em dias alternados;
  • as roupas devem ser sempre limpas e trocadas diariamente;
  • as unhas devem ser cortadas e lixadas;
  • roupas de cama devem ser trocadas pelo menos duas vezes por semana se possível;
  • roupas de cama devem ser individuais, não devem ser compartilhadas pelos intradomiciliares;
  • deve ser evitado o alcóol e o fumo.




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