Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

TUDO EM PORTUGAL
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Herramientas
 
ARTES: Arte taifa
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 07/11/2009 17:37
Arte taifa
Vista noturna das estncias da Aljafería, o palácio que mandou erigir o rei Al-Muqtadir em 1065.

A destruição da unidade política levou a abolição do califado cordovês em 1031 e à criação de um mosaico de reinos independentes que foram denominados taifas (de tawaifs, partidos, facções). As rivalidades entre eles, reivindicando a herança do prestígio e da autoridade do Califado, constituíram a tônica dominante do período. Esta situação traduziu-se no terreno artístico na emulação de modelos cordoveses.

Neste contexto insere-se a arquitetura palatina patrocinada por cada um dos monarcas. Um dos melhores testemunhos é, sem dúvida, La Aljafería de Saragoça, aparentada tipologicamente com o palácio omíada de Msatta (Jordnia). Conta com organização tripartita onde cada um dos setores era dedicado a funções diferenciadas. O setor central, de uso protocolar, é dominado por um pátio retangular cujos lados menores eram ocupados por albercas, pórticos e estncias alongadas demarcadas nos extremos por alcobas. Este esquema deriva, sem dúvida, dos modelos palatinos cordoveses. A esta mesma tradição responde o repertório de arcos despregado no edifício, entre os que encontramos desde arcos lobulados, mistilíneos, de ferradura semicircular e apontada, a complexas organizações de arcos entrecruzados, superpostos e contrapostos. Todos eles estão realizados com materiais pobres, mas revestidos de gessarias com motivos vegetais, geométricos e epigráficos, buscando um efeito de fastuosidade e aparente riqueza.

As velhas alcáçovas dos diferentes reinos também sofreram importantes remodelações. Na de Málaga acrescentou-se um duplo recinto murado com torres quadradas e um palácio com que correspondem os vestígios dos chamados Quartos de Granada. A velha alcáçova de Granada, conhecida como qadima (antiga), situada na colina do Albaicín, fortificou-se com torres quadradas e redondas e acrescentaram-lhe algumas portas em cotovelo, como a porta Monaita e a porta Nova. Assim mesmo, a cidade conserva uns banhos conhecidos como o Bañuelo, organizados em três estncia das quais a central ou temperada adquire, por razões de uso, umas maiores dimensões. Banhos muito similares conservam-se em Toledo, Baza e Palma de Maiorca. A alcáçova de Almeria foi fortificada com muros de taipal, construindo-se no seu interior um palácio, al-Sumadihiyya, rodeado de jardins. Nos casos de Toledo e Taifa de Sevilha, reinos que pujaram mais fortemente pela herança cordovesa, conservam-se deslumbrantes testemunhos das crônicas árabes acerca dos seus palácios, bem como escassos fragmentos geralmente descontextualizados.

Arqueta procedente da Taifa de Toledo (s. XI, M.A.N., Madrid)

Assim como a arquitetura, as artes suntuárias seguiram a tradição cordovesa embora o protagonismo fosse adquirido por outros centros. Assim a produção de marfim foi transladada para a oficina de Cuenca, enquanto o prestígio nos têxteis foi adquirido pela oficina de Almeria. No que se refere a à cermica, foi consolidada uma técnica que aparecera durante o califado, mas que nestes momentos adquiriu um grande desenvolvimento. Trata-se da cermica de "corda seca" cujas peças são decoradas com linhas de óxido de manganês formando diferentes motivos que se recheiam com vidro de diferentes cores.



Primer  Anterior  Sin respuesta  Siguiente   Último  

 
©2025 - Gabitos - Todos los derechos reservados