[editar] Bloqueio à Cuba
Os Estados Unidos estabelecem um bloqueio contra Cuba. Não só economico mas cultural (já que impede artistas Cubanos de receberem premios nos EUA, por exemplo) e tecnológico (pois mesmo que se uma empresa estrangeira negocie com Cuba, se o produto contiver uma percentagem X de matéria prima ou tecnologia oriunda dos EUA, será penalizada pelo governo dos EUA).
No mbito internacional, os Estados Unidos conseguia expulsar Cuba da Organização de Estados Americanos (OEA) e a maior parte das nações latino-americanas, com exceção do México, romperam relações com Cuba.
Não obstante, a Revolução Cubana fortalecia seus vínculos com o campo socialista e os países de Terceiro Mundo, participa na constituição do Movimento de Países Não Alinhados e desenvolve uma ativa política de solidariedade para com os movimentos de liberação nacional e de apoio aos mesmos.
A nação que resistira decididamente a todo tipo de agressões armadas devia sobreviver também ao ferrenho cerco econômico.
Os Estados Unidos haviam suprimido todo comércio com a Ilha e se esforçava por conseguir que outros países aderissem ao bloqueio.
Cuba se via assim, privada de fornecimentos vitais para sua agricultura e sua indústria.
Mas a ativa solidariedade da União Soviética (URSS) e outros países socialistas, unida ao tenaz esforço trabalhista e a criatividade do povo, possibilitaram que a economia nacional não só se mantivesse funcionando, senão que também crescesse.
2005 - A Assembléia Geral das Nações Unidas condenou o bloqueio pela 14º vez por uma larga margem. Apenas três países votaram contra a resolução da ONU que pedia o fim do bloqueio norte-americano a Cuba. Foram eles: as Ilhas Marshall, Israel e os Estados Unidos.
2006 - Pela 15º vez, a Assembléia Geral das Nações Unidas condenou o bloqueio por uma margem ainda maior do que a de 2005. Apenas dois países votaram A FAVOR do bloqueio. Foram eles: Estados Unidos e Israel que claramente, têm uma dependência vital dos norte-americanos em sua posição no Oriente Médio.
Os Estados Unidos continuam desrespeitando as definições da ONU e mantendo o bloqueio considerado por todos os outros países do mundo como criminoso.
2009 - No primeiro ano do mandato do presidente americano Barak Obama, os Estados Unidos sinalizam a intenção de "amenizar", mesmo que a passos lentos, suas restrições à economia cubana (conhecida como embargo). A ONU continua a reprovar abertamente a existência do embargo e o que se vê é que, lentamente e, principalmente após o afastamento de Fidel Castro, Cuba e Estados Unidos caminham para uma aproximação. No entanto as restrições ainda estão em vigor.