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General: Milhares procuram sobreviver à espera do Mundo
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Respuesta  Mensaje 1 de 8 en el tema 
De: ZÉMANEL  (Mensaje original) Enviado: 15/01/2010 14:11
Dezenas de milhares de pessoas aguardavam esta quinta-feira, nas ruas devastadas de Port-au-Prince, a chegada da ajuda prometida pelo Mundo após o sismo de magnitude 7.0 na escala de Richter que atingiu o país. Limpar as ruas juncadas de cadáveres e escombros e fazer chegar médicos aos feridos são as prioridades enunciadas pelo Presidente do Haiti.
 
"É incrível. Há que ver para crer. Há muitas casas destruídas, hospitais, escolas, casas particulares. Há muitos mortos na rua". O relato foi deixado à CNN pelo Presidente do Haiti. De semblante abatido e voz desgastada, René Préval pediu à comunidade internacional que fizesse chegar ao Haiti todo o tipo de material médico. Numa altura em que os gritos começam a dar lugar, nas ruas de Port-au-Prince, a um silêncio de morte, as autoridades do país vêem-se sem meios para resgatar eventuais sobreviventes soterrados nas ruínas da capital.

"Não se ouve um ruído, só silêncio", conta à agência Lusa a portuguesa Mariana Palavra, de 31 anos, que colabora com a emissora de rádio das Nações Unidas no Haiti: "Já fui a uma das zonas mais afectadas. Há construções no chão, mas já não se ouve nada e isso significa alguma coisa".

Na terça-feira, ao cair da noite, centenas de pessoas amontoaram-se sob a protecção de escassos cobertores nas imediações do Palácio Presidencial. Algumas mulheres entoaram hinos religiosos, erguendo as mãos. à Associated Press, Ricardo Dervil, de 29 anos, explicou que decidiu juntar-se à multidão porque estava preocupado com a possibilidade de ocorrerem novos sismos e cansado de ver cadáveres: "Estava a ouvir a rádio e eles estavam a dizer para nos afastarmos de edifícios. Tudo o que estava a fazer era a caminhar nas ruas e a ver pessoas mortas".

Emocionado, Carel Pedre, um jornalista haitiano, usou o programa Skype, na Internet, para relatar as horas de terror vividas na capital do Haiti: "Acabámos de sentir outro abalo. Não posso acrescentar mais nada. Reina o medo. Enquanto vos falava, a terra tremeu. Penso muito nas pessoas que estão sob os escombros. Não tenho contacto com a minha mãe e o meu irmão e não sei o que vai acontecer. Agora estou a chorar. Houve um tremor de terra às 4h00, outro às 5h00 e agora é meia-noite e houve outro abalo. Somos fracos, não temos meios para reagir. Não se pode evacuar toda a gente, não temos abrigo para dar a toda a gente".

Mobilização internacional

A ajuda internacional começou a chegar ao Haiti na manhã de quinta-feira, quando um avião da Air China aterrou no aeroporto de Port-au-Prince com uma equipa chinesa de busca e salvamento, médicos e material clínico. Do aparelho saíram mais de 50 elementos equipados com fatos cor-de-laranja e cães especializados. No terreno está também a organização Médicos sem Fronteiras, que começou a tratar pessoas feridas em dois hospitais que aguentaram o terramoto e em tendas de campanha. Centenas de médicos cubanos estão a colaborar nas operações de socorro e a AMI enviou esta quinta-feira uma equipa de cooperantes portugueses para fazer uma primeira avaliação das necessidades.

Nas ruas, as carrinhas de caixa aberta são convertidas em ambulncias e as portas das casas tornam-se macas. Testemunhas dizem que há quem escave com as próprias mãos, ou com ferramentas rudimentares, para tentar encontrar pessoas desaparecidas debaixo de pilhas de cimento e ferro retorcido. Uma primeira estimativa do Comité Internacional da Cruz Vermelha aponta para três milhões de pessoas - um terço da população haitiana - a necessitarem de ajuda de emergência. Quanto ao número de mortos, ninguém arrisca um balanço concreto. O Presidente fala de 30 a 50 mil vítimas mortais, sem consubstanciar a estimativa. René Préval admite que "é muito cedo para dar um número", mas em Port-au-Prince fala-se já em meio milhão de mortos.

Brasil quer coordenar ajuda

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, propôs entretanto ao homólogo norte-americano, Barack Obama, que o seu país assuma, em conjunto com os Estados Unidos e as Nações Unidas, a coordenação da ajuda humanitária ao Haiti.

"Transmiti ao presidente Obama que o Brasil está disposto a participar, ao lado dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas, na coordenação de uma reunião dos países doadores para que se possa agilizar os recursos necessários para recuperar o país", afirmou Lula da Silva, citado pela Agência Brasil.

Numa exortação à comunidade internacional, o antigo Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, emissário especial da ONU para o Haiti, estendeu o discurso às sociedades civis: "Neste momento, durante a próxima semana ou dez dias, precisamos de água, comida, abrigo e bens de primeira necessidade. É disso que precisamos. Temos de salvar o maior número possível de vidas e manter vivos aqueles que estão feridos, dar água às pessoas onde não houver água potável e alimentá-las. O mais importante que quem se preocupa pode fazer é enviar dinheiro, nem que seja um dólar ou dois".

Edifício da ONU caiu por terra

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, adiantou esta quinta-feira que Paris vai enviar aviões ao Haiti para evacuar 60 feridos e transferi-los para Martinica. Em Washington, o Pentágono já destacou um porta-aviões e três navios anfíbios, um dos quais com capacidade para transportar dois mil efectivos dos Marines. Nas últimas horas, a Guarda Costeira dos Estados Unidos evacuou quatro feridos norte-americanos para a base naval de Guantánamo, em Cuba.

As Nações Unidas desbloquearam dez milhões de dólares dos seus fundos de emergência, apesar dos danos que a Organização sofreu com o terramoto no Haiti. O edifício da missão da ONU, com cinco andares, caiu por terra. Pelo menos 16 funcionários morreram e outros 150 continuam dados como desaparecidos, entre os quais o tunisino Hedi Annabi, chefe da missão e o número dois Luís Carlos da Costa. Onze capacetes azuis brasileiros morreram.

Por sua vez, o Banco Mundial tenciona desbloquear uma verba de emergência de 100 milhões de dólares para ajudar às tarefas de reconstrução no Haiti. "Prevemos que o custo económico seja maior do que os 15 por cento do PIB de 2008", afirmou Yvonne Tsikata, directora de operações do Banco Mundial nas Caraíbas.

Lisboa desconhece paradeiro de dois portugueses e um angolano

Ao final da manhã, uma fonte da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, citada pela agência Lusa, indicou que, dos três cidadãos que se encontravam registados na Embaixada de Portugal em Cuba como residentes no Haiti, falta contactar um. Os restantes "estão bem, apesar de um deles ter sofrido uma lesão numa perna".

A mesma fonte adiantou que o Gabinete de Emergência Consular foi avisado para a eventual presença de mais 11 portugueses a colaborar com organizações não governamentais no Haiti - nove foram entretanto localizados, faltando apurar o paradeiro de um cidadão angolano e de uma cidadã portuguesa cuja família não está em condições de assegurar se estava no país no momento do sismo.

O Gabinete de Emergência Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros disponibilizou dois números para quem pretender obter informações sobre familiares ou amigos que se encontrem no Haiti:  <알᣺>             707 202 000         707 202 000 ou  <알᣺>             961 706 472         961 706 472.

O Executivo português tenciona destacar para o Haiti um aparelho C-130 da Força Aérea com 32 membros da Protecção Civil, que irão colaborar nas operações de socorro.

"Vamos enviar, espero que ainda hoje à tarde, um avião da força aérea, um C-130, com 32 elementos da Protecção Civil habilitados para responder a este tipo de emergência. Chegarão ainda a tempo de dar algum apoio a esta catástrofe humanitária", afirmou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, João Gomes Cravinho, em declarações à Lusa.



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Respuesta  Mensaje 2 de 8 en el tema 
De: Bebezuxa Enviado: 15/01/2010 16:52
ENTENDI ...
 
É TRISTE SIM

Respuesta  Mensaje 3 de 8 en el tema 
De: Bebezuxa Enviado: 15/01/2010 16:53
 
 

Respuesta  Mensaje 4 de 8 en el tema 
De: PARAIBANA Enviado: 15/01/2010 16:59
 
 

Respuesta  Mensaje 5 de 8 en el tema 
De: PARAIBANA Enviado: 15/01/2010 17:01

Respuesta  Mensaje 6 de 8 en el tema 
De: Maria Zélia Enviado: 15/01/2010 17:04

Respuesta  Mensaje 7 de 8 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 15/01/2010 18:04

 

  

 

 

 


Respuesta  Mensaje 8 de 8 en el tema 
De: Lúcia Dias Enviado: 15/01/2010 18:30
Enviado: 15/01/2010 19:24

 

 

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